OS munícipes de Cuamba, particularmente, os grupos económicos, aguardam com enorme expectativa e ansiedade a conclusão da reabilitação e asfaltagem da estrada que liga este município à cidade de Nampula, cujas obras começam dentro de dias.
Este sentimento foi manifestado sábado ao Primeiro-Ministro, Aires Aly, durante contactos que manteve com a população de Cuamba.
O primeiro-ministro deslocou-se àquele município para avaliar o nível de execução dos programas de desenvolvimento socioeconómico, no quadro do cumprimento do programa quinquenal do Governo e da implementação das recomendações definidas pelo Presidente da República, Armando Guebuza, no contexto das presidências abertas e inclusivas.
Num comício popular que dirigiu no regulado de Matia, Aires Aly garantiu que as obras de asfaltagem da estrada Cuamba/Nampula vão de facto começar ainda este ano, destacando o impacto que isso poderá trazer para o desenvolvimento regional.
Cuamba é um vital centro de entrocamento comercial entre as províncias do Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Zambézia, além de servir como ponto de referência nas transacções fronteiriças entre Moçambique, Malawi e Tanzânia.
Em declarações posteriores ao Notícias, durante o voo Cuamba/Nampula, o primeiro-ministro garantiu que as obras começam efectivamente antes do final do ano e que não fossem “pequenos detalhes burocráticos” elas já estariam em curso por estas alturas.
Para além da estrada, os munícipes de Cuamba pediram também a Aires Aly, o aceleramento dos programas em curso no âmbito do melhoramento do sistema de abastecimento de água e da energia eléctrica e do reforço das medidas de segurança na cidade.
O primeiro-ministro reconheceu o pedido como “legítimo” e explicou que as questões levantadas são do total conhecimento do Governo. “Neste momento, disse, o ministério das Obras Públicas e Habitação, trabalha já na criação das condições necessárias para atacar de forma decisiva a falta de água em Cuamba.
Relativamente à energia eléctrica, apesar de Cuamba estar já a beneficiar da rede de Cahora Bassa, o primeiro-ministro reconheceu que o produto ainda não chega para todos, garantindo no entanto, que nos próximos dias, o problema estará resolvido.
De acordo com o governante, dos 15 distritos da província do Niassa apenas seis ainda não se beneficiam da energia de Cahora Bassa.
“Mas até finais de 2013 todos os 15 distritos do Niassa estarão cobertos com a rede de energia de Cahora Bassa”, garantiu, desafiando os grupos económicos e a população em geral para rentabilizar esta conquista.
“Não basta termos a energia para a iluminação, temos que torná-la produtiva, fazendo com que ela seja um valor acrescentado para o nosso desenvolvimento”, exortou.