A avaliar pelo nível de aceitação e ansiedade pela mudança que os candidatos revelaram.
No balanço de dois dias de trabalho em Cuamba, o presidente do MDM, Daviz Simango, considerou aquele um município já ganho pela sua candidata, a avaliar pelo nível de aceitação e ansiedade pela mudança que os candidatos revelaram. Entretanto, quando a Frelimo soube que Simango ia escalar Cuamba, movimentou grande parte de reputados quadros da sua formação política residentes e naturais de Niassa para apoiar a campanha de Vicente Lourenço. Destas, destaque para o antigo presidente da Assembleia da República, Eduardo Mulémbwè; o ministro dos Combatentes, Mateus Kida; o vice-ministro do Interior, José Mandra; e o governador de Nampula, Felismino Tocoli. A tónica dos discursos era de que só a Frelimo tem experiência e conhecimento para resolver os problemas de Cuamba. Afirmaram ainda que parte desses problemas já vinham sendo resolvidos pelo edil cessante. Num comício, Mulémbwè pediu ao eleitorado daquela autarquia para que não vote em aventureiros nem em pessoas que andam de partido em partido, numa clara alusão à Maria Moreno.
O PAÍS – 29.11.2011