Obras iniciadas no ano passado
Com a inauguração ontem dos edifícios das sedes do 8º bairro, Macurungo, e do 15º bairro, Chingussura, o Conselho Municipal da Beira (CMB) concluiu a construção de sete dos 14 edifícios programados para o presente ano, visando colmatar o problema da falta de imóveis destinados ao atendimento público, após a Frelimo ter reavido no ano passado as suas instalações que serviam de sedes das estruturas administrativas, por ordem do Tribunal Judicial de Sofala. A cerimónia de inauguração foi orientada pelo presidente da edilidade, Daviz Simango e contou com a presença de vereadores, membros da Assembleia Municipal da Beira e os residentes locais.
As obras iniciadas em Janeiro deste ano estão orçadas em cerca de quatro milhões de meticais e contaram com a gestão direita do CMB.
As instalações estão dotadas de gabinetes para os secretários dos bairros, gabinetes para polícias comunitários, gabinetes para tribunais comunitários e salas de Internet.
Falando na ocasião, Daviz Simango disse que a inauguração destes edifícios marca o fim de período de um ano de sofrimento, faltando aos residentes do bairro instalações para o atendimento de questões administrativas. “Hoje estamos a dar a César o que é de César, repondo as condições para o atendimento condigno dos residentes locais, parte dos munícipes que representamos”, disse, agradecendo em seguida a participação dos residentes na construção dos edifícios do bairro.
“A partir de hoje vamos ter o tecto onde vamos tratar as nossas questões administrativas. O local vai contar também com uma sala de Internet para beneficiar os jovens do nosso bairro”, referiu, precisando que “a casa vai atender todos sem distinção de ‘status’ social ou cor política dos residentes”.
Por seu turno, o chefe do posto administrativo municipal de Chiveve, Manuel Joaquim, referiu que a inauguração da sede de Macurungo afasta a difícil etapa pelo que passou o bairro, atendendo as questões administrativas dos residentes ao relento.
Sem apontar nome, Joaquim disse que durante um ano, muitos documentos e outros expedientes foram tratado debaixo de uma árvore, tudo por causa de um partido que não defende o interesse público.
Nas mensagens apresentadas quer no bairro do Macurungo como no de Chingussura, todas manifestaram o compromisso de tudo ser feito no sentido de preservar os imóveis, de modo que durem mais tempo.
Entretanto, para além destes imóveis, o CMB já inaugurou também as sedes dos bairros da Maraza, Vila-Massane, Mascarenha, Inhamizua e Pioneiros.
DIÁRIO DE MOÇAMBIQUE – 22.12.2011