“Diante das reivindicações das famílias, os governos Distrital de Moatize e Provincial de Tete têm se posicionados como porta-vozes da Vale defendendo interesses desta companhia em detrimento do seu povo”, denuncia o jornalista.
“Dividir para reinar”. É assim que os cidadãos moçambicanos interpretam o reassentamento de aproximadamente 1313 famílias decorrente da conclusão da primeira fase do projeto de mineração da Vale no Distrito de Moatize, Província central de Tete. A instalação da mineradora brasileira em Moçambique tem gerado polêmica e diversos conflitos entre o governo e os órgãos de direitos humanos locais. Representando as comunidades reassentadas, a Justiça Ambiental submeteu uma Carta Queixa e uma petição à Comissão dos Assuntos Sociais, Gênero e Ambiente da Assembleia da República, mas as ações “foram ignoradas”, segundo o jornalista Jeremias Vunjanhe.
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