O DIA dos Heróis Moçambicanos que este ano coincide com o lançamento das comemorações do 50º aniversário da fundação da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), será marcado hoje por actividades políticas e de âmbito recreativo e cultural à escala nacional.
As comemorações iniciam com uma cerimónia de Estado que consistirá na deposição de uma coroa de flores no Monumento aos Heróis Nacionais, acto a ser presidido pelo Chefe do Estado, Armando Guebuza, seguindo-se depois um vasto programa de índole partidário no campo de futebol do bairro do Aeroporto “B”, muito próximo da Base Aérea, na capital do país.
Segundo o programa a que tivemos acesso, as primeiras horas da manhã serão preenchidas por sessões de ginástica aeróbica e início de um espectáculo musical com a participação de vários artistas e grupos culturais, sendo que cerca das 11.15 horas, ocorrerá o lançamento das comemorações da fundação da FRELIMO, com orações religiosas pelas Igrejas Católica, Comunidade Islâmica e Hindú, bem como pelo Conselho Cristão de Moçambique.
Serão depois lidas mensagens pelo 1º secretário distrital de Ka Hlamankulu, da OJM, dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional, seguindo-se as intervenções do 1º secretário do Comité de Cidade e do secretário-geral da Frelimo, Filipe Paunde, e a intervenção do presidente do partido, Armando Guebuza.
Após o almoço, e enquanto decorre o espectáculo musical, serão visitadas as feiras de gastronomia, do livro e disco, de artesanato, agropecuária, de saúde e do empreendedorismo, bem assim o lançamento do fogo de artifício.
“Este é um momento de grande festa durante o qual será feita a análise de toda a história do partido durante os 50 anos de luta pela conquista da identidade dos moçambicanos e elevação da consciência patriótica e do espírito de auto-estima ”, afirmou Edson Macuácua, secretário para a Mobilização e Propaganda, falando ontem à Imprensa.
Recorde-se que a Frente de Libertação de Moçambique foi fundada em 1962 na Tanzania, tendo resultado da união de três movimentos constituídos por nacionalistas moçambicanos, nomeadamente a UDENAMU, MANU e UNAMO.