Os ex-guerrilheiros da Renamo que se encontram amotinados na delegação da cidade do partido da Perdiz são acusados de ter raptado um cidadão conhecido por Emane Puantão de 48 anos de idade, pai de cinco filhos, casado e desmobilizado das Forças Armadas da Defesa de Moçambique. Emane Puantão, encontra-se em cativeiro desde o dia oito do presente mês de Fevereiro quanto tentava passar naquela delegação da Renamo em Nampula.
Alias segundo a versão da esposa do raptado pelos homens da Renamo Hermínia Charama diz que o seu esposo teria sido abordado por alguns homens da Frelimo e alguns agentes da PRM naquela província para ir fazer algumas investigações na delegação do partido de Afonso Dhlakama e em troca receberia um agradecimento que se avaliava em uma viatura ou mesmo dinheiro que lhe podia mudar a vida.
Hermínia Charama conta a história que depois da chegada ao local Emane Puantão, teria se feito de um cidadão que estava bêbado e tendo afirmado que fazia parte do grupo dos desmobilizados da Renamo. E depois de ter sido alimentado no dia seguinte não conseguiu revelar as histórias militares que aqueles ex-guerrilheiros da Renamo passaram durante aquele os dezasseis anos de luta.
“Porque meu esposo tinha me despedido e não lhe via a aparecer em casa dia seguinte fui ver lhe no hospitais da cidade, fui na esquadra não o vi e porque havia contado um pouco a historia, acabei sabendo que estava na Renamo e quando fui encontrei” disse.
Herminia Charama afirmou que depois de eu ter consultado mandaram me entrar e falei com ele, só que pouco me contou a história do seu rapto por homens da Renamo. A nossa entrevistada conta que depois da pequena conversa com o seu esposo e ter lhe contado que não tinha esperança de voltar, lançou um apelo a esposa no sentido de falar com os responsáveis do partido Frelimo e da PRM, para ver se poderia ser salvo das maus dos homens da perdiz.
“Olha, já passam dezasseis dias que o meu esposo se encontra nas maus dos homens da Renamo já tentei falar com os homens da Renamo, PRM, Frelimo e outras entidades não tenho dito resultadoeu estou mal porque não tenho como alimentar os meus cinco filhos” lamentou para depois questionar porque a PRM quer me ver eu a falar a imprensa sem no entanto me dar palavras de esperança de salvação do seu esposo.
A nossa reportagem conseguiu falar com a esposa Hermínia Puantão, porque ela se encontrava no comando provincial da PRM EM Nampula para falar com os responsáveis mas ela não conseguiu. O contacto com os responsáveis não foi possível mas o director da ordem e Segurança Publica Almeida Candrinho na província de Nampula poderá se pronunciar neste sábado para falar deste e outros casos perpetrados por homens da Renamo.
Aliás nesta sexta-feira Almeida Candrinho terá deixado jornalistas no seu gabinete depois do porta-voz ter convidado para este se pronunciar sobre estes casos.
O espanto da senhora Hermínia Puantão é que depois de se fazer presente no comando da PRM, teria sido informada para falar este assunto a imprensa mesmo sabendo que ainda não foi dita algo se o seu esposo vem ou não.
@VERDADE - 24.02.2012