EMPURRADOS PELA CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL OU NÃO
A cônsul-geral de Portugal em Maputo, Graças Pereira, admite que todos os dias há um número razoável de portugueses, a maioria na faixa etária até 30 anos, que chega a Moçambique com intenção de procurar emprego e ou para ocupar cargos nas empresas lusas no país.
«Entre os que ultimamente se têm inscrito no Consulado, há uma maioria de gente jovem e na faixa etária até aos 30 anos, bem qualificada do ponto de vista profissional. Embora se note também que há portugueses de todas as idades e profissões que aqui procuram desenvolver as suas actividades”, explicou a cônsul-geral de Portugal.
Não querendo fazer uma relação directa com a crise financeira internacional, que em particular se abate sobre antiga Metrópole de Moçambique e, em geral a Europa, Graças Pereira referiu que existe um segmento dos empreendedores interessados em expandir os seus negócios para mercados emergentes.
A fonte precisou que a esmagadora maioria ainda se concentra em Maputo e nas imediações, embora já se observe um número crescente de pessoas a procurar oportunidades em outras províncias.
«Penso que esta tendência se acentuará”, previu.
A seguir, a cônsul-geral afirmou que “na realidade, não são só as oportunidades já existentes nas províncias por vezes serão mais simples de gerir como, adicionalmente, os grandes projectos espalhados pelo país criam novas oportunidades, de pequenos ou mesmo médios negócios, que há que saber aproveitar”, explicou.
Outras fontes indicam que através do Aeroporto Internacional de Maputo entra em Moçambique uma média de quarenta portugueses por dia. O Consulado-Geral de Portugal em Maputo não avança números mas reconhece que o registo de inscrições consulares aumentou desde 2010.
Entre os expatriados encontram-se pilotos, massagistas ou arquitectos, gestores, engenheiros civis, entre outros.
DIÁRIO DE NOTÍCIAS – 20.02.2012