Na Europa
A FLEC reiterou também a vontade de uma “solução negociada” para o conflito em Cabinda, já solicitada por Nzita Tiago ao Chefe de Estado angolano, José Eduardo do Santos.
A direcção política da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC), que luta por separar-se de Angola, reuniu a 15 e 16 de Fevereiro, nos arredores de Paris, com o objectivo de avaliar “a repetição das múltiplas crises” no interior do movimento e formular uma “restruturação” do movimento.
Segundo o comunicado final, a direcção política da FLEC afirma que para “pôr fim a tudo e qualquer tipo de anarquia e oportunismo dentro do movimento de libertação, e promover o processo de reunificação e estruturação em curso, engajado desde a última reunião a 3 de Agosto de 2010 em Paris” e permanecendo “aberto a todos os quadros e intelectuais de Cabinda”, a FLEC, com a presidência de Nzita Tiago, decidiu efectuar uma “restruturação” interna.
António da Silva Anny Kitembo assumiu a vice-presidência acumulando funções como representante da FLEC na Bélgica.
Ficou estabelecido também que Emmanuel Nzita assume as funções de Conselheiro Especial do presidente e encarregado de missões do movimento; Osvaldo Franque Buela, Secretário para Informação e Comunicação; Arsienne Bivouma, Secretário para a Juventude; Jean Claude Nzita, conselheiro de Comunicação da presidência; Fernando Natalício Chincocolo representante na Suécia; José Ndele Ngoma na Suíça; Nkusu Tiaba e Nany Kitembo representantes do movimento em França e Carlos Reis em Portugal, informa o comunicado da FLEC.