O Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, disse hoje que o financiamento do apoio directo ao orçamento do Estado para 2012, no valor de 110 milhões de dólares norte-americanos, contribuirá para materializar os esforços consagrados no quadro da condução da política macroeconómica.
O oitavo crédito de apoio para a redução da pobreza vai, segundo Cuereneia, apoiar também na gestão macroeconómica e o aprofundamento das reformas na gestão das finanças públicas.
O titular da pasta da planificação e desenvolvimento reafirmou a convicção durante a assinatura, hoje em Maputo, do Acordo de Crédito de Apoio a Redução da Pobreza (PRSC), no valor de 110 milhões de dólares, após a aprovação pelo Conselho de Administração do Banco Mundial para o efeito.
O acordo foi rubricado pelo Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, e pelo director do Banco Mundial para Moçambique, Angola e São-Tomé e Príncipe, Lawrence Clarke, e contou com a presença de funcionários do pelouro, assim como do Banco de Moçambique, do Ministério das Finanças, entre outros.
Segundo Cuereneia, o governo, no seu Plano Económico e Social (PES) 2012, define como prioridades a necessidade de alcançar um crescimento económico de 7.5 por cento, conter a taxa de inflação média em cerca de 7.2 por cento, prosseguir com a criação de oportunidades de emprego e de um ambiente favorável ao investimento privado e desenvolvimento do empresariado nacional.
“Vamos melhorar em quantidade e qualidade os serviços públicos de educação, saúde, água e saneamento, estradas e energia; prosseguir com a consolidação de uma administração local do Estado e Autárquica ao serviço do cidadão”, disse o Ministro.
Clarke, por seu turno, disse que a operação é parte integrante da estratégia do Banco Mundial de apoio ao Segundo Plano de Acção de Redução da Pobreza Absoluta (PARPA II) do executivo moçambicano, bem como o seu plano subsequente denominado Plano de Acção de Redução da Pobreza.
“As séries do PRSC apoiam a agenda política para o desenvolvimento do país, através do alivio dos constrangimentos de políticas que possam constituir obstáculos para um crescimento sustentável a longo prazo e de base ampla”, disse a fonte.
O director disse estar confiante que o PRSC apoiará na gestão macroeconómica do governo através do aprofundamento das reformas para melhorar a utilização de recursos públicos e melhorar a formulação do orçamento; fortalecer os sistemas de gestão financeira do Estado; melhorar a supervisão interna e externa, prosseguir com as reformas nos sistemas de salários dos serviços públicos e pensões.
LE/SN
AIM – 26.03.2012