O IILP já está em Guiné Equatorial com uma equipe formada por três investigadores, que irão fazer um levantamento sobre os falantes do crioulo de raiz portuguesa falado naquele país. Até o dia 28 de março, a equipe se dividirá entre Malabo e Ilha de Annobón, que no século XVI foi habitada por falantes do crioulo da família dos crioulos do Golfo, junto com o Santomé, o Lingué e o Angolar, todos de São Tomé e Príncipe.
De acordo com o diretor executivo do IILP, esta investigação, de que resultará um livro a ser apresentado na cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) de julho, em Maputo, é a primeira ação prevista no Protocolo de Cooperação Técnica entre o instituto e a Guiné Equatorial, assinado a 07 de fevereiro passado, em Lisboa.O referido protocolo aponta também a realização em Malabo (capital da Guiné Equatorial) de um seminário nacional de política linguística, para fins de regulamentação, nomeadamente da presença do português no sistema educativo e na comunicação social.