Num claro exemplo de dinâmica de uma cidade, a histórica Casa Coimbra, edificada há décadas ao lado do edifício-sede do Banco de Moçambique, na Avenida 25 de Setembro, acaba de desaparecer do mapa da cidade do Maputo.
O empreendimento foi demolido para dar lugar a dois novos prédios, mais altos e modernos.
A destruição do prédio, com três andares, iniciou em meados de Janeiro, mas a impossibilidade do recurso a técnicas mais rápidas para o efeito, como a implosão, que consiste no uso controlado de explosivos, fez com que os trabalhos se prolongassem até há poucos dias. Como foi dito na altura, era preciso evitar a implosão para não afectar os edifícios adjacentes.
Com a conclusão da demolição da Casa Coimbra, uma das referências da nossa cidade mesmo depois da independência, fica ultrapassado um dos grandes obstáculos que o empreiteiro tinha para implantar os dois novos prédios do Banco de Moçambique, que se espera venham a ser concluídos dentro dos próximos dois anos e meio. A casa era conhecida pela venda de peças de vestuário de qualidade.
A edificação dos dois prédios do Banco Central, oficialmente lançada a 16 de Junho do ano passado, entrou na fase concreta a partir da segunda quinzena de Janeiro, altura em que uma das quatro faixas da Avenida Samora Machel foi encerrada para conferir maior segurança aos trabalhos.
Um dos prédios, o de 30 andares, é exclusivamente para escritórios da instituição. O outro, com 19 andares, é multiuso e inclui silo auto com capacidade para 800 viaturas, bem como restaurantes, salas de reuniões, ginásios, entre outros serviços.