Canal de Correspondência
Cidadã anónima, devidamente identificada
Na Redacção do Canalmoz e Canal de Moçambique recebemos uma comerciante que quis partilhar as crueldades que lhes são impostas pelos agentes da Polícia e das Alfândegas de Moçambique sempre que viaja à Swazilândia para fazer compras para abastecer os seus estabelecimentos comerciais em Maputo.
Identificou-se mas pediu-nos para não fazermos referência à sua identidade. Trazia um documento escrito contando alguns episódios pelos quais tem passado sempre que atravessa a fronteira de Goba com destino a Maputo, carregada das suas mercadorias. Devido à originalidade do seu texto, decidimos publicá-lo na íntegra. É já a seguir:
“Até quando o ‘Belo Moçambique’ vai continuar a ser pobre? Quando é que vão saciar os apetites dos nossos governantes? Samora Machel morreu em Outubro de 1986 e a partir daí abriram-se apetites insaciáveis. Passam vinte e seis anos e já virou mania roubar cada vez mais ao pobre e pacato cidadão…Sempre a inventarem formas de como extorquir ao agente económico.