Acusada pelo secretário-geral da Renamo.
“Para nós, a Frelimo, estas acusações não têm fundamento. Gostaríamos de minimizar e desvalorizar as declarações, sobretudo, pela forma como foram apresentadas, completamente vazias e destituídas de qualquer substância”.
A Frelimo não gostou das últimas acusações do secretário-geral da Renamo, Ossufo Momade, segundo as quais esta formação política, no poder, estaria a preparar uma forma de assassinar o líder da “perdiz”, Afonso Dhlakama.
Mesmo sem apresentar provas, muito menos as fontes desta informação, a Renamo, através do seu secretário-geral, afirmou que “temos informações segundo as quais a Frelimo prepara um grupo de seus simpatizantes para marcharem na rua das Flores, exigindo a retirada do presidente Dhlakama de Nampula. No grupo, estarão infiltrados agentes do SISE, usando vestes muçulmanas e, por dentro, levando armas para assassinarem o presidente Dhlakama”.
O partido dos “camaradas” reagiu e desvalorizou as referidas acusações por não terem fundamento nem razão de ser.
“Para nós, a Frelimo, estas acusações não têm fundamento. Gostaríamos de minimizar e desvalorizar as declarações sobretudo pela forma como foram apresentadas, completamente vazias e destituídas de qualquer substância”, disse o porta-voz da Frelimo, Edson Macuácua, tendo acrescentado que “quanto a nós, na Frelimo, ele não representa nenhuma ameaça e, aliás, nunca fez parte da intenção da Frelimo liquidar quem quer que seja”.
Edson Macuácua diz ainda que o maior inimigo deste líder é a própria Renamo e, se alguém quer o matar, será de dentro do seu próprio partido.
O PAÍS – 20.03.2012