A crise na Guiné-Bissau conheceu hoje novos e confusos desenvolvimentos, com a comunidade das nações da sub-região a impor sanções ao país, acusando o Comando Militar de falta de diálogo, e os "atores" políticos otimistas quanto a uma solução.
Na sequência do golpe militar de 12 de abril e das exigências impostas pela Comunidade de Estados da África Ocidental (CEDEAO) que o Comando Militar, autor do golpe, aceitou, tudo fazia prever que haveria um entendimento.
Foi na busca desse entendimento que militares e políticos da Guiné-Bissau partiram no sábado para a vizinha Gâmbia. Mas, depois de um dia sem notícias, hoje a CEDEAO anunciou que decidiu impor sanções contra os militares, porque o Comando "não deseja negociar".
"Depois de 12 horas de negociações" entre os países membros do grupo de contacto da CEDEAO e "uma só pessoa, o general António Indjai, chefe de Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau e chefe do comando militar, tornou-se evidente que não deseja negociar e prefere claramente enfrentar as consequências", referia na manhã de hoje um comunicado citado pela agência France Presse.
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