SR. DIRECTOR!
Nos tempos remotos, dos grandes impérios históricos que existiram na face da terra, que eram governados por reis- sacerdotes, existia para o rei um lugar onde sentava e dirigia a sua mensagem e ou comício ao povo em redor do império.
Como de costume, tratando-se do rei, uma figura de apogeu por natureza, este tinha como regra uma cadeira de grandes dimensões que não era atribuída a qualquer outra figura, excepto em casos de sucessão por morte. Esse lugar designava-se lugar de elite.
Na sociedade actual, quando se planeiam comícios populares, palestras e outros eventos de grande dimensão, existem lugares de elite, reservados a pessoas ou convidados especiais a esses grandes eventos. Esses lugares não são por natureza susceptíveis de serem ocupados por pessoas estranhas; são de gente especial e socialmente dos superiores patamares.
O fenómeno de lugares de elite acontece nos transportes semicolectivo de passageiros, vulgo “chapa 100”, e em alguns autocarros particulares. No “chapa”, os lugares de elite são sempre os assentos da frente e laterais. Estes lugares raramente são ocupados por passageiros que estão aflitos à procura de transporte na hora da ponta; são lugares reservados a gente especial e com relação afectiva com o motorista do veículo automóvel, do “chapa 100”.
O motorista e o angariador de passageiros (cobrador) funcionam como seguranças desses lugares.
Nos lugares de elite não senta qualquer um, se não o “fictício legítimo” proprietário; estes lugares podem permanecer vagos desde o ponto de partida até ao destino da viagem, mesmo havendo passageiros em pé.- MATEUS LICUSSE