Eco das “intercalares” em Inhambane
…Conclui um estudo sobre as eleições intercalares em Inhambane, que refere que o STAE fez a educação cívica em, apenas, dois dos 15 dias estabelecidos por Lei
O CODD diz que notou um total desconhecimento da lei na actuação da Polícia da República de Moçambique
O recém-eleito presidente do município de Inhambane nas eleições intercalares de Abril último, Benedito Guimino (do partido Frelimo) não tem um vínculo sério de compromisso com os eleitores de Inhambane pelo facto de não ter apresentado um manifesto original para o período em que ficará no poder. Esta é uma das conclusões de um estudo do Centro de Estudos e Promoção de Cidadania, Direitos Humanos e Meio Ambiente (CODD) sobre as eleições intercalares de Inhambane, apresentado ontem em Maputo.
Intitulado “como os eleitores foram informados sobres as eleições” o estudo refere que o candidato da FRELIMO não tinha um manifesto original, pois o partido que o apoiou assumiu o manifesto apresentado pelo falecido edil (Lourenço Macul), sob o argumento de que se tratava de uma proposta de continuidade. Sendo o manifesto eleitoral de capital importância na medida em que estabelece um vínculo entre o candidato e os eleitores, refere o estudo, a suposição da FRELIMO é equivocada, quando assume o manifesto do falecido edil como o do Sr Benedito Guimino”. Isso porque, segundo o estudo, “o compromisso de Benedito Guimino é de um ano e alguns meses e não de cinco anos como o apresentado pelo anterior edil. Ademais, os cidadãos de Inhambane votaram no candidato e não no partido FRELIMO” lê-se no documento apresentado.