“Democrático? De modo algum. O facto de se realizarem eleições não significa nada. No Estado Novo de Salazar e Caetano, também houve eleições Presidenciais e Legislativas” – lê-se no comunicado distribuído pelo Comando Militar em que se diz alvo de “ataques” pela imprensa portuguesa
O Comando Militar guineense, que protagonizou o golpe de Estado no país, a 12 de Abril, diz que tem sido alvo de “ataques” pela imprensa portuguesa sobre este assunto e numa nota de imprensa distribuída aos jornalistas no final de uma conferência, realizada terça-feira, 22 de Maio, em Bissau, o Comando Militar afirma que “chegou a altura para dar esclarecimentos”.
As novas autoridades de Bissau têm-se revelado contra o grupo da CPLP mais propriamente contra Portugal e Angola a quem exigem a retirada das suas forças armadas presentes na Guiné.
O Comando militar da Guiné-Bissau começou por enumerar alguns acontecimentos que se registaram desde 2005 até esta data, considerando o período de mandato de Carlos Gomes Júnior, o deposto primeiro-ministro como não democrático.
“Democrático? De modo algum. O facto de se realizarem eleições não significa nada. No Estado Novo de Salazar e Caetano, também houve eleições Presidenciais e Legislativas», lê-se no comunicado.