No município de Maputo
Nos bairros com lençol freático alto, como Mafalala, Chamanculo, Urbanização, o município recorre a sistemas de drenagens a céu-aberto para escoar águas sujas, e o estado de conservação das drenagens é lastimável. Falta limpeza regular nas valas que escoam água, e todo o tipo de sujidade – desde os mais comuns resíduos sólidos até fezes humanas – pode ser visto a flutuar “naturalmente” nas valas.
À vista, imagina-se que a imundice nas valas de drenagem permite a incubação de bactérias causadoras de doenças diversas, sendo as crianças as principais vítimas, pois chegam a usar a água suja que circula nas drenagens para mergulho e até banho. Entretanto, a edilidade diz não ter planos de acabar com este tipo de drenagens a céu-aberto, alegando que não há provas de que as mesmas são impróprias para a saúde pública e ainda culpa os munícipes pela alegada má utilização.
O Canalmoz abordou a edilidade sobre esta realidade de aparente ameaça à saúde pública que se perpetua no município de Maputo e o coordenador e responsável pela manutenção de sistemas de drenagens de Maputo, Daúde Carimo, foi quem nos atendeu. Disse não haver problemas de saúde pública resultantes das valas de drenagem abertas. “Não podemos dizer que o sistema de drenagens a céu-aberto é menos eficiente que o fechado”, disse.
Leia em http://canalmoz.co.mz/hoje/22757-edilidade-nao-tem-planos-para-acabar-com-drenagens-a-ceu-aberto.html