“A independência não é só expulsar o colono da pátria, mas sim libertar o povo dos corruptos, de falsos partidos, assim como de política falsas. O povo é inimigo de ovelhas vermelhas. Será que alcançámos a independência ou a pobreza absoluta? Meu povo, vamos pensar com a cabeça e não com o estômago. Os supostos heróis fracassaram.
Vamos construir a nossa pátria, companheiros”, Carlos Macuácua
“Sinceramente, estamos a brincar de ser País! Quando quisermos ser sérios já ninguém vai acreditar em nós. E para mim esta coisa de auto-estima ultrapassa o simples chavão e trata mesmo de respeito primeiro connosco mesmos, depois com os outros. O jogo contra o Vietname está eivado de falta de respeito para com os moçambicanos que acreditam ser um País no mínimo não delinquente!”, Matias de Jesus Júnior
“(...) os ditos partidos políticos da Oposição em Moçambique estão ainda distantes de exercer a governação de Moçambique.
(…) Vejamos pelas experiências da Beira e Quelimane, apesar de alguns amigos e simpatizantes defenderem a tal governação local. Os ditos partidos da Oposição nascem, fundam-se na base do tribalismo, familiaridade, amiguismo e temos provas dadas desse descalabro. Também se aproveitam das fragilidades sociais, económicas e políticas das pessoas para pedirem votos à base de mentiras e falsas promessas” Imtiaz Aly Vala
“Temos muitos académicos que se dedicam à mobilização de abstenções ao invés de contribuírem na educação cívica ao menos para a mobilização aos eleitores para irem votar”, António A. S. Kawaria
“Há quem pensa que o facto de ter lutado contra o colono significa ser dono do país, tentam até expropriar as nossas mentes fecundando princípios de um capitalismo elitizado.
Tenho muita pena de certos jovens que se transformaram em autênticos percevejos do regime”, Teodósio Mutumula
“Claro, esses novos inquilinos da Frelimo e não membros fazem de tudo para virem à janela mostrar a cara. Abrem a boca e em vez da voz é o assobio do lambebotismo descarado que dá nas caras”, Eduardo Costley-white
“O mais trágico para mim é que tais jovens tenham formação superior. Como podem jovens juristas, sociólogos, psicólogos, etc. falarem e ou agir com a mente completamente desactivada?”, Nelson Livingston
“No conceito de políticos, a celebração da independência deve-se manifestar com grandes bacanais, comeretes, gastos exorbitantes e diversão de almas fracas ao som da música. De que vale ter uma bosta colorida de bandeira nacional enquanto a situação social e económica de muitos moçambicanos se mantém na extrema pobreza?”, Celestino Vaz Joanguete
“A Frente punia os seus quadros indisciplinados; o Partido transfere-os para irem praticar a indisciplina longe da vista de muitos. A Frente lutava pelo e para os interesses de todo o povo moçambicano; o Partido luta pelos interesses dos seus membros e simpatizantes e muitas vezes os mais influentes dentre eles. A Frente teria moral e integridade para investigar e punir a corrupção e os seus adeptos e remeter essa prática para a clandestinidade. Mas hoje a corrupção está na moda e o Partido apadrinha, protege, encobre e promove-a”, Marques Malua
“A FRELIMO transfigurou-se totalmente para uma coisa estranhamente hostil e predadora chamada Frelimo. Esta Frelimo de hoje não é aquela que orgulha todos como era a FRELIMO de outrora. Podia evoluir para o que fosse necessário, mas se mudou o seu objecto, se mudou o seu escopo, isso é mesmo ruptura. Para que serve esta Frelimo de hoje? Os combatentes da luta de libertação nacional deram um contributo de valor inestimável ao País, são um património nacional. A dimensão deles não cabe no seio de um simples partido”, Idem
@VERDADE – 29.06.2012