Nem os bajuladores o sossegam
Nem os “vivas” e “hossanas” que são entoados pelos seus seguidores e bajuladores conseguem deixar Armando Guebuza, sossegado. Há já bastante tempo que Guebuza anda nervoso e irritado com os que criticam o seu trabalho, mas agora que crescem as promessas de grandes investimentos, sobretudo mineralúrgicos e em hidrocarbonetos, no centro e norte do País, ao mesmo tempo que se aproximam momentos de grandes decisões no controlo do poder, tanto dentro do Partido Frelimo (faltam dois meses para o X congresso), como na direcção do Estado (eleições gerais em 2014) a que não pode concorrer por força da Constituição da República que impõe limite de mandatos, o nervosismo do actual presidente da República e do partido Frelimo está a exacerbar-se.
Homem sem grandes dotes discursivos, apesar de culto, regra geral Guebuza lê discursos previamente escritos, mas quando é para responder aos críticos, deixa o papel e diz o que lhe vai na alma. “Apóstolos da desgraça”, “marginais”, “tagarelas”, “preguiçosos”, “pobres mentais” eram, até agora, os termos mais usados por Armando Guebuza para adjectivar “eles”.
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