Para a reposição do património usurpado pelo regime
Em Cuamba, o património desta família está a ser usado pelo Estado moçambicano.
À semelhança do que sucedeu com muitos cidadãos e até instituições como a Igreja Católica, a família Moreno foi vítima da usurpação do seu património pelo regime totalitário imposto pelo Partido Frelimo, nos anos a seguir à proclamação da Independência Nacional.
A família Moreno, de que um dos membros é Maria José Moreno, ex-deputada da Assembleia da República pela Renamo e que foi candidata pelo MDM à presidência do município de Cuamba, reclama, dentre outros bens, um prédio e duas casas, localizadas nos talhões 56, 57 e 92 na cidade de Cuamba. Diz ter já recorrido a todas instâncias judiciais e administrativas moçambicanas, mas sem desfecho. Agora promete levar o caso à Justiça Internacional.
Segundo as diversas queixas que esta família tem vindo a fazer nas instituições moçambicanas, as casas que reclama foram construídas por José Caetano Moreno, pai da Maria Moreno, no tempo colonial e eram infra-estruturas que garantiam a sobrevivência da família.