MILHARES de pessoas lotaram ontem a Praça da Liberdade, no centro do município de Lichinga, capital da província do Niassa, para testemunhar a inauguração do monumento em memória ao primeiro Presidente de Moçambique independente, Samora Machel.
Dirigindo-se aos presentes, o Chefe do Estado, Armando Guebuza, disse que “homenagear o saudoso Presidente Samora Machel, é contribuir para mais unidade entre os moçambicanos, bem como contribuir mais para a solidificação do nosso país”.
O monumento inaugurado complementa diversas iniciativas que Niassa realizou desde 2011, aquando do lançamento do Ano Samora Machel, para que, em uníssono com o resto da nação moçambicana, a região e o mundo, gritasse em voz alta e firme que “Samora Machel vive”.
“Exactamente porque Samora Vive, a exaltação da sua vida e obra não se pode confinar ao Ano Samora Machel. Vai muito para além deste calendário. Na verdade, para nós, celebrar a vida e obra do saudoso Presidente Samora Machel é sinónimo de valorização contínua e permanente da heroicidade do nosso povo, um povo cujos valores, ideais e visão ele encarnou e entregou-se para a sua realização. Este povo que decidiu que não tinha outra alternativa se não pegar em armas para se libertar do jugo colonial” – disse.
O país dedicou o ano de 2011 à exaltação da vida e obra de Samora Machel. Em todo o território nacional e no estrangeiro foram organizados diversos eventos que deram expressão e substância a uma variada gama de actividade em homenagem a esta emblemática figura do nosso processo de libertação e da nossa afirmação como um Estado.
“Nesta missão patriótico, a província do Niassa deu uma valiosa contribuição para o avolumar do caudal de actividades de celebração dos feitos deste herói nacional, este insigne herói desta pátria de heróis” – apontou o PR.
Dirigindo-se especialmente aos jovens, que marcaram presença em grande número na cerimónia, o Chefe do Estado convidou-os, por ocasião da inauguração da estátua, a estudarem e a aprofundarem o seu conhecimento sobre a nossa história e a se inspirarem nos actos sublimes dos nossos heróis para darem sentido à nossa independência e a conferirem vitalidade ao lema “libertar a terra e os homens”.
“Que o exemplo da vida e obra do Presidente Samora Machel inspire as gerações presentes e vindouras na luta pelo progresso de Moçambique, pela paz, pela unidade nacional e pela consolidação da democracia do Rovuma ao Maputo, do Índico ao Zumbo, em todo o nosso país” – apontou Guebuza.- Hélio Filimone
NOTA:
Porque será que o PR não foi a M'Telela(ali tão perto) honrar os mortos que lá se fizeram, porque não dizê-lo, em nome do "herói" Samora Machel?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE