Em Inhambane, trabalhadores de uma empresa chinesa envolvida na reabilitação e ampliação do Instituto Industrial e Comercial Eduardo Mondlane, mostram-se agastados com a direcção da sua empresa. Tudo gira em torno do não pagamento de horas extraordinárias e fins-de-semana.
Os trabalhadores queixam-se ainda de maus tratos, despedimentos arbitrários, além da falta de diferenciação do salários entre mestres e serventes de várias especialidades .
As faltas por doença são descontadas, mesmo com a devida justificação, facto que deixa os trabalhadores indignados.
Estima-se em perto de uma centena, os trabalhadores admitidos para aquela empreitada com a duração de um ano.
Os visados exigem a intervenção das entidades laborais para a resolução dos direitos violados.
Entretanto, o empreiteiro diz que algumas reclamações não têm razão de ser pois resultam da falta de cultura de trabalho por parte dos moçambicanos.
Os representante da empresa chinesa envolvida na reabilitação e ampliação do Instituto reconhece as falhas cometidas e promete corrigir os erros.
As obras de reabilitação e ampliação do Instituto Industrial e Comercial Eduardo Mondlane estão orçadas em 2.7 milhões de dólares, o equivalente a 80 milhões de meticais, financiamento do Banco Mundial e do Governo moçambicano.
RM – 19.06.2012