O MEMBRO da Comissão Política e chefe da brigada central do partido Frelimo para a província de Nampula, Aires Ali, disse sexta-feira, em Nampula, que o povo moçambicano demonstrou em 37 anos de independência nacional proclamada a 25 de Junho de 1975, capacidade de realizar tantas obras, mais do que o colonialismo português fez em 500 anos de dominação.
Falando à Imprensa após a sua chegada àquela província, onde lançou as cerimónias do jubileu da FRELIMO que hoje se assinala, Ali acrescentou ainda que pese embora os trinta e sete anos de independência para a história de um povo sejam poucos, neste espaço temporal os moçambicanos, com a liberdade que conseguiram, provaram e continuam a fazê-lo em várias frentes dependendo dos desafios que lhes emergem no seu quotidiano.
Disse que o país registou saltos quantitativos e qualitativos em pouco tempo, nas frentes da educação, económica, estabilidade social e avanços na área cultural.
“Qualquer moçambicano que está a residir aqui em Nampula sente essa identidade conquistada durante os cinquenta ano da existência da Frelimo e o pulsar e a dinâmica que a província está a ganhar com o desenvolvimento de grandes empreendimentos económicos tais como os que estão acontecer da Zona Económica Espacial de Nacala, a exploração das areias pesadas de Topuito e Sangage, do projecto Prosavana integrado no corredor da linha férrea, produção comercial de banana pela Matanuska, exploração de fosfato e ferro, entre outros, mostram que não estamos parados”, indicou.
Para aquele dirigente político, todas estas realizações que estão a ocorrer e que não são nenhuma utopia, mostram que existe um futuro promissor para o nosso país e deve transmitir certeza e convicção de que o povo moçambicano vai acabar com a pobreza e encontrar forma mais correcta de consolidar a unidade nacional e, sobretudo, descobrir caminhos para que cada um de nós tenha uma vida melhor e contribuir para o crescimento do país.
As festividades dos 50 anos da Frelimo serão assinaladas em Nampula com a realização de diversas actividades políticas, culturais, espectáculos musicais, para além do lançamento de pára-quedistas e fogo-de-artifício.
- LUÍS NORBERTO
NOTA:
Se Portugal não tem construído Cahora Bassa, os portos ao longo da costa, os caminhos de ferro, por exemplo, como estaria Moçambique? O seu a seu dono.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE