O outro lado da história do partido no poder
-diz o membro do Conselho do Estado, António Muchanga
“A lei do fuzilamento foi aprovada e havia um tribunal que fazia cumprir esses mandatos. É preciso trazer isso para a memória colectiva dos moçambicanos. E só dessa maneira é que vamos perceber que a Frelimo se reconciliou com todo o seu povo, e não ir ao “simpósio” para ocultar algumas fases da história e contar o que convém”- António Muchanga, membro do Conselho do Estado
“Dentro da nossa inocência e como continuadores da Revolução Moçambicana, cantávamos a favor da Frelimo. A Frelimo praticou fuzilamentos públicos. Nós sabíamos que a PIDE matava pessoas, mas nunca conseguíamos ver. Sabíamos que a PIDE fazia desaparecer pessoas porque nunca conseguimos entrar em contacto com os cadáveres dessas pessoas. Mas a Frelimo matava em comícios populares. São exemplos disso, Gulamo Naby e José Manderero e outros – António Muchanga, do Partido Renamo
Cláudio Saúte
Na semana passada foi realizada uma conferência do partido Frelimo, que foi denominada por “simpósio” das Comemorações dos 50 anos desta associação que persegue objectivos políticos. Mas há muitos historiadores que dizem que de facto o partido Frelimo não está a completar 50 anos, mas, sim, apenas 35 anos. Estes que afirmam que o Partido Frelimo tem apenas 35 anos, alegam que o partido Frelimo foi fundando, como partido, a 03 de Fevereiro de 1977. Alegam ainda que antes disso o que havia era um movimento de libertação, denominado Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO).
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