Analista político guineense questiona a decisão dos ministros da CPLP em Lisboa e diz que agiram por impulsos afectivos
Presidente Serifo Nhamadjo reuniu-se com o Conselho de Estado e não evocou a exclusão do seu governo da próxima cimeira da CPLP
O analista político Bissau-guineense Rui Landim considerou a recente exclusão do governo da Guiné-Bissau da Comunidade de Países de Língua Portuguesa – CPLP - como uma política de falta de realismo por parte desta organização.
Solicitado pela Voz da América para evocar as margens de manobras que restam as autoridades de transição da Guiné-Bissau após a sua exclusão da organização, o analista político guineense disse ser questionável esta decisão.
Para Rui Landim os ministros da CPLP que decidiram pela exclusão da Guiné-Bissau da cimeira de Maputo a realizar na próxima semana, agiram por impulsos afectivos e sentimentais, e não políticos.
Entretanto, hoje o Conselho de Estado da Guiné-Bissau reuniu-se pela primeira vez depois do golpe de Estado de 12 de Abril.
Segundo o porta-voz da reunião, na agenda dos trabalhos não constou a análise sobre a exclusão do país da CPLP.
Francisco Benante antigo presidente da Assembleia Nacional à saída da reunião disse ter-se tratado de um encontro de apresentação dos membros desse órgão de consultas do presidente de transição, Serifo Nhamadjo.
VOA – 13.07.2012