A UE pretende encorajar a transição política, prevista nos acordos assinados em 2008, entre Mugabe, 88 anos, e o seu rival e PM, Morgan Tsvangirai.
O primeiro-ministro do Zimbabwe, Morgan Tsvangirai, congratulou-se, ontem, com a decisão da União Europeia (UE) de suspender a maioria das sanções contra o seu país impostas há dez anos, caso organize um referendo constitucional “credível”, com vista à preparação de eleições democráticas, noticiou a AFP.
“A minha preferência era uma suspensão de todas as sanções, em conformidade com os acordos assinados entre os partidos do Zimbabwe e as resoluções da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), declarou Tsvangirai num comunicado.
Para o primeiro-ministro zimbabweano, “aliar a suspensão (das sanções) à organização de um referendo constitucional prova que a UE está pronta a ajudar o Zimbabwe a implementar uma reforma democrática”.
Ao saudar um “diálogo construtivo” e um “progresso” político no Zimbabwe, os ministros europeus dos Negócios Estrangeiros reunidos em Bruxelas, na segunda-feira, decidiram igualmente retomar “imediatamente” a ajuda directa à cooperação e ao desenvolvimento, que também tinha sido suspensa há dez anos.
O PAÍS – 25.07.2012