Com efeito, a delegação da UE em Maputo procedeu ontem à divulgação dos procedimentos para o acesso àquele mercado, um evento que decorreu na esteira da 48ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM) que tem lugar em Ricatla, na província de Maputo.
Miriam Sekkat, adida da Delegação da União Europeia, em Maputo, explicou que a organização dispõe de um serviço denominado “Export Helpdesk” que providencia informações “on-line”, a fim de facilitar o acesso dos países em desenvolvimento àquele mercado.
O mesmo sítio fornece informações sobre os regimes preferenciais de importação da União Europeia a favor dos países em desenvolvimento, bem assim, dados comerciais sobre a união e sobre cada um dos Estados-membros.
Para Miriam Sekkat, embora Moçambique tenha oportunidade de vender os seus produtos na União Europeia livre de quaisquer taxas e quotas, o país usa pouco estas janelas, o que pode estar relacionado com a fraca divulgação dos instrumentos. Trata-se, segundo ela, de um cenário comum para a maior parte dos países africanos.
No global, as relações comerciais da União Europeia com o Continente Africano situam-se apenas nos três por cento, contra 35 por cento com a América Latina.
Entretanto, o quarto dia da FACIM-2012 foi caracterizado por um movimento considerável de pessoas, nomeadamente empresários e populares à procura de visitar a megaexposição.
No evento participam 19 países, nomeadamente África do Sul, Alemanha, Brasil, China, Egipto, Emiratos Árabes Unidos, Espanha, Indonésia, Itália, Macau, Malawi, Namíbia, Polónia, Portugal, Qatar, Quénia, Suazilândia, Turquia e Zâmbia.
No total são mais de 1100 empresas nacionais e 700 estrangeiras que até ao próximo dia 2 de Setembro procurarão fazer negócios numa realização que, este ano, decorre sob o lema “Expandindo o horizonte dos seus negócios, optimizando as sinergias”.