O Partido
Frelimo repudia a tentativa “maquiavélica” de misturar assuntos religiosos, crime
e raça, tomada Sexta-feira última pela comunidade muçulmana residente em
Moçambique.
“Repudiamos
a tentativa maquiavélica de misturar a religião, crime e raça”, disse o
Porta-voz da VII Sessão Ordinária do Comité Central da Frelimo, Edson Macuácua.
Falando
hoje, em conferência de imprensa, no município da Matola, local que acolhe
aquela magna reunião da Frelimo, Macuácua, que se solidarizou com as vítimas
dos sequestros, apelou ao diálogo, concórdia e harmonia no seio da sociedade
moçambicana.
De acordo
com Macuácua, no lugar de se tomar este tipo de posicionamento devia se
procurar formas de incrementar a colaboração para com as instituições de
justiça por forma a se resolver qualquer que seja o problema.
Sexta-feira
última, membros das comunidades muçulmana, hindu e ismaelita, ameaçaram
encerrar os seus estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços a
partir de segunda-feira, por três dias, a escala nacional, em protesto a onda
de sequestros de cidadãos sobretudo de origem asiática.
Os membros
destas comunidades apelaram a todos os moçambicanos para efectuarem as compras
de produtos de primeira necessidade até Domingo.
A ameaça
poderá estender-se a uma campanha de desobediência fiscal.
Caso não se registem
melhorias na segurança, eles ameaçam ainda avançarem com votos contra o partido
Frelimo e seu candidato as presidenciais de 2014.
RM – 25.08.2012
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