Canal de opinião Por: Noé Nhantumbo
Conclave corporativo e político alinha e afina estratégias?…
Não há como ignorar os sinais dos tempos nem as suas consequências em tudo o que se refere ao panorama político nacional.
Toda a acção governativa nos últimos anos, tanto na II república de Joaquim Chissano como na actual administração de Armando Guebuza pode ser resumida a um esforço tendente a emissão do maior número possível de licenças para a exploração de recursos naturais por parte de corporações multinacionais. Algumas intervenções em infraestruturas públicas verdadeiramente úteis também misturam de uma maneira ou de outra interesses privados de governantes.
Se tivermos em conta o que a imprensa malawiana o atesta no caso de uma empresa portuguesa actuando no campo da construção civil poucas dúvidas são de que empresas com interesses lucrativos conseguem obras ou empreitadas através de luvas e subornos das entidades locais que autorizam ou assinam os contratos de adjudicação.
É manchete actual que a Mota Engil de Portugal teria ganho várias obras de construção civil no vizinho Malawi, através de depósitos de avultadas somas de dinheiro nas contas do falecido presidente daquele país, Mutharika.
Leia em http://www.canalmoz.co.mz/hoje/23665-a-batalha-por-mocambique-e-hoje-e-nao-no-dia-do-voto.html