As Forças Armadas de Defesa de Moçambique constituem o legado das Forças Populares de Libertação de Moçambique (FPLM) criadas a 25 de Setembro de 1975 pelos guerrilheiros da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), que durante longos dez anos lutaram contra o exército colonial português.
Com a adopção, em 1990, da primeira Constituição multipartidária do país, as FPLM passam a designar-se Forças Armadas de Moçambique, denominação essa que viria a alterar-se com a formação, em 1994, do exército único, resultante da fusão das FAM com os antigos guerrilheiros da Renamo, constituindo-se, assim, as actuais FADM.
Por outro lado, o dia de hoje também assinala a passagem do 48º aniversário do início da luta armada de libertação nacional. Com efeito, foi a 25 de Junho de 1962 que, no posto administrativo de Chai, em Cabo Delgado, foi disparado o primeiro tiro que abriu as hostilidades entre os moçambicanos, liderados pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), e o exército português.
Após o ataque ao posto administrativo de Chai, a insurreição armada prolongou-se por dez anos, até que a 7 de Setembro de 1974 o exército colonial capitulou e assinou, com a FRELIMO, os acordos de cessar-fogo, em Lusaka, entendimento que selou o compromisso de se consagrar a independência de Moçambique, a qual viria a ser proclamada a 25 de Junho de 1975.
As cerimónias centrais para assinalar esta efeméride serão presididas pelo Chefe de Estado, Armando Guebuza, e terão lugar na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado. Dados em nosso poder indicam que as comemorações do 25 de Setembro iniciaram ontem com uma saudação feita pelas FADM ao seu comandante-em-chefe, o Presidente da República Armando Guebuza.
O ponto mais alto destas comemorações será a inauguração, na baixa da cidade de Pemba, da estátua em homenagem ao primeiro Presidente de Moçambique independente, Samora Machel, acto que será antecedido de deposição de uma coroa de flores no monumento erguido em memória dos heróis nacionais.Este evento culminará com um comício popular orientado por Armando Guebuza no local da inauguração da estátua de Samora Machel.
Juventude rende-se aos mártires
A JUVENTUDE presta a mais justa homenagem à determinação inabalável da Geração 25 de Setembro, a qual será sempre uma fonte de inspiração inesgotável de energias percursoras da paz e do desenvolvimento.
A JUVENTUDE presta a mais justa homenagem à determinação inabalável da Geração 25 de Setembro, a qual será sempre uma fonte de inspiração inesgotável de energias percursoras da paz e do desenvolvimento.Filiados ao Parlamento Juvenil, os jovens anunciam que, com a mesma determinação patriótica, saberão lutar por um Moçambique livre da exclusão social e da corrupção e, com a mesma ousadia, consolidarão a democracia e a liberdade de expressão.
Em mensagem enviada à nossa Redacção por ocasião do dia 48.º aniversário do desencadeamento da luta armada de libertação nacional e dia das Forcas Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) que hoje se assinala no país, o Parlamento Juvenil rende homenagem aos jovens que lutaram para readquirir a liberdade e acabar com a exploração e opressão que pesavam sobre os moçambicanos por muitos séculos, afirmando que assim o fizeram porque queriam conquistar a independência e expulsar os colonialistas.
Os jovens lembram igualmente que continuarão sempre guiados pelo nobre ideal da edificação da pátria moçambicana.