Durante a visita do PGR ao Comando da cidade
- Jornalistas que acompanhavam o PGR na visita às celas foram vedados de entrar nas celas e de dialogar com os reclusos
Os reclusos das celas do Comando da cidade de Maputo queixaram-se de torturas que dizem sofrer nas celas, perpetradas pelos gestores das unidades prisionais. Dissera que há casos de alguns reclusos que chegam a morrer, devido a mãos tratos. Estas queixas foram ontem feitas pelos reclusos durante a visita que o Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Paulino, efectuou às celas do Comando da cidade. Os jornalistas foram vedados de entrar nas celas e de dialogar com os reclusos.
Quando os reclusos se aperceberam da proibição do contacto com a Imprensa, alguns vieram à varanda, onde habitualmente apanham o banho do sol e empoleirados nas grades disseram que havia casos de mortes que não eram reportados. A interdição de visitas dos familiares, torturas, falta de assistência médica e graves problemas de alimentação foram entre as queixas lançadas pelos reclusos.
“Se nada tem por esconder, deixem a Imprensa entrar nas celas e acompanhar a nossa conversa com o Procurador-Geral. Torturam-nos e dizem que matámos polícias. Estão a mentir. Subam para ver e mostrar ao povo em que situação vivemos”, disse um recluso a partir da varanda.
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