O governo da Guiné Bissau acusou neste domingo Portugal, a Comunidade de Países da Língua Portuguesa (CPLP) e o ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior de fomentarem o ataque a um quartel militar em Bissau para "derrubar o governo".
"O governo considera Portugal, a CPLP e Carlos Gomes Júnior como os promotores desta tentativa de desestabilização, cujo objectivo e estratégia" era "derrubar o governo", segundo comunicado lido pelo ministro da Comunicação, Fernando Vaz, citado pela AFP.
O texto acrescenta que o objectivo era "questionar todo o processo político actual com apenas um objectivo: promover a volta de Carlos Gomes Júnior ao poder e justificar a presença de uma força internacional" de estabilização no país.
Pelo menos sete pessoas, entre elas seis agressores, foram mortas na manhã deste domingo, segundo balanço da AFP, no ataque ao quartel de uma unidade de elite do exército em Bissau.
O ataque foi liderado pelo capitão Pansau N'Tchama, líder do comando que assassinou em 2009 o presidente João Bernardo Vieira.
AFP – 22.10.2012