Contra seus membros no país
A terceira maior força política do país, o Movimento Democrático de Moçambique, MDM, denunciou, a partir do parlamento, estar a sofrer actos de perseguição dos seus membros nas cidades de Chimoio (Manica), Beira (Sofala), Quelimane (Zambézia) e Inhambane, protagonizados por agentes da Força de Intervenção Rápida.
Segundo o chefe da bancada do Movimento Democrático de Moçambique, Lutero Simango, o exercício das actividades políticas da oposição no país está a ser ameaçado. As liberdades políticas garantidas pela Constituição da República estão a ser violadas de uma forma sistemática e progressiva em todo o país, com vista a silenciar os que criticam o Governo de dia.
“Os impedimentos do exercício das actividades políticas fora da capital do país e nas duas cidades governadas pelo MDM, Beira e Quelimane, estão a ganhar proporções alarmantes”, disse Lutero, citando “casos concretos da vandalização de bandeiras e das sedes do MDM”.
Acrescentou que na cidade de Chimoio circula uma deliberação do conselho municipal que impõe regras para os partidos políticos, violando a Constituição da República de Moçambique e a Lei dos partidos políticos.
Simango disse que os membros do MDM são brutalmente violentados, e quando se reporta à Polícia, a entidade que tem a missão de assegurar a protecção e a ordem públicas, não age contra os responsáveis destes actos que são conhecidos. São indivíduos com vínculos com o partido no poder.