Moçambique para todos

PR recebe responsável de um grupo de investimentos

O PRESIDENTE Armando Guebuza recebeu ontem no seu gabinete de trabalho a Presidente e Directora-Geral da Overseas Private Investment Corporation, Elisabeth Zittlefield, num encontro que serviu para informar o Chefe do Estado sobre a sua instituição e da sua disponibilidade em financiar projectos em Moçambique em áreas que promovam o alargamento de desenvolvimento, nomeadamente os sectores da agricultura, produção de biocombustíveis, turismo (construção de hotéis) e energias renováveis.

Maputo, Sábado, 20 de Outubro de 2012:: Notícias

Na ocasião, a responsável fez referência à experiência de investimento que a sua instituição tem tido no país, como é o caso do Projecto de Desenvolvimento do Corredor do Norte. Por seu turno, o Chefe do Estado encorajou-a a trabalhar com os sectores do Governo para identificar os projectos passíveis de investimentos concretos nas áreas que mencionará e apelou para investir na formação vocacional e de cursos de pouca duração.

NOTA:

A promotora e um possível cliente...

Fernando Gil

MACUA DE MOÇAMBIQUE

A República Democrática do Congo deseja alargar a plataforma continental onde existe petróleo, no que é considerado território Angolano

As autoridades da República Democrática do Congo julgam-se materialmente prejudicadas, o que motivou algumas movimentações diplomáticas junto das Nações Unidas

A República Democrática do Congo deseja alargar a plataforma continental onde existe petróleo, no que é agora considerado território Angolano, e a ser explorado por Angolanos.
Alguns círculos políticos da República Democrática do Congo não se mostram optimistas relativamente a uma solução próxima do litígio que envolve o país vizinho contra a República de Angola no plano da exploração do petróleo nas suas águas marítimas.
A disputa da fronteira marítima entre Angola e a República Democrática do Congo, que remonta de há vários anos baseia-se na falta de entendimento sobre a delimitação da fronteira marítima comum e a repartição de benefícios resultantes da exploração do petróleo registada na zona de interesse comum.

“Não temos efectivos”

Editorial

 “Não temos efectivos, não temos viatura”, esta é a desculpa esfarrapada que a Polícia no Comando Distrital de Cuamba apresenta quando há denúncias de ocorrência de crime.

Cuamba, a capital económica da província do Niassa, maior centro urbano, entroncamento geográfico estratégico, vive momentos de pavor.

São maus momentos que os amigos do alheio criam na calada da noite, ao visitarem seletivamente um determinado agente económico.

São maus momentos para o desenvolvimento desta região do Niassa que dá sinais de ressurgimento depois de vários anos de queda.

Estando localizado no entroncamento das províncias de Niassa, Nampula e Zambézia, Cuamba não é uma zona qualquer.

Navegação no Lago Niassa

“Chambo” inicia com operações

O Governo do Niassa, acaba de autorizar o início das operações de navegação do MV Chambo nas águas nacionais do Lago Niassa.

Este navio deverá garantir as ligações de Metangula a Chiwyndi (Norte) fronteira com a Tanzania e Meponda (Sul) perto do Malawi.

Segundo Horácio Linaula, porta-voz do Governo do Niassa, esta decisão surge depois de um trabalho de uma equipa técnica para estudo das rotas.

Linaula disse ainda que a decisão do GN visa garantir a circulação de pessoas e bens ao longo da costa moçambicana.

Assim, o MV Chambo deverá escalar Ngoo, Mbweka, Kóbwè, Mataka, Chigoma, Ngofi, Mthumba, Lumbaulo e Chiwyndi (Norte). Para o Sul, as escalas são Meluluka, Timba, Chilovelo e Meponda.

Um professor no distrito

Rafael Fumo saiu de Maputo para dar aulas num local desconhecido. Ou seja, mudou-se de armas e bagagens da capital para o interior da província de Gaza. Actualmente, reside e dá aulas em Dindiza, sede do distrito de Chigubo.

Um dia antes da data que celebra os professores, @Verdade foi ver como é que são as aulas na Escola Primária Completa de Dindiza e depois conversou com Fumo para compreender o seu dia-a-dia naquele ponto do país.

“É complicado”, disse-nos sem reservas. A explicação, essa, veio depois: “aqui falta tudo, desde cadernos às salas de aulas. Desde que a tempestade arrancou as chapas de zinco daquelas três salas (aponta para um edifício sem tecto) que passámos a dar aulas debaixo destas árvores”. Por outro lado, “nem sempre as crianças frequentam as aulas”. Portanto, “sob o ponto de vista de administração de conteúdos, esse é o maior problema.”

O que separa as crianças das salas de aulas, no entender de Fumo, é a falta de água. Ou seja, “um pai pensa nos problemas imediatos e não no futuro”.

MOÇAMBIQUE PARA TODOS ultrapassou ontem os 6 milhões de visitantes

Em 3 de Fevereiro deste ano tinha 5 004 267. Tem neste momento 6 009 337 visitas.

Um abraço e não deixem de aproveitar este espaço que é essencialmente vosso.

Fernando Gil

MACUA DE mOÇAMBIQUE

Dhlakama em Gorongosa: FADM não vêm espaço de retorno à guerra

O COMANDO-GERAL das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) considera não existir espaço e motivo para uma intervenção militar na sequência da decisão do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, de se instalar nas antigas bases do movimento rebelde com 700 homens armados.

Maputo, Sábado, 20 de Outubro de 2012:: Notícias

De acordo com o Vice-Chefe do Estado-Maior General das FADM, Tenente General Olímpio Cambona, trata-se de uma situação de fórum policial e não militar, daí que as Forças Armadas defendem uma intervenção das Forças da Lei e Ordem.

“De momento julgamos que quem deve intervir para este caso é a Polícia. As FDAM estão em alerta e à espera de ordem para agir caso tal se mostre necessário. Por enquanto julgamos que é trabalho da Polícia e não das Forças Armadas, porque a soberania do país não está ameaçada e não existe nenhuma declaração de guerra contra o Estado moçambicano”, afirmou o general, que ingressou nas FADM através da Renamo, no âmbito da implementação do Acordo Geral de Paz assinado em 1992 entre o Governo e a antiga guerrilha.

CABO DELGADO - Não há consultas públicas na implementação de projectos

Membros da sociedade civil em Cabo Delgado consideram haver irregularidades nas consultas públicas que têm sido levadas a cabo por alguns megaprojectos para a implementação dos seus empreendimentos, havendo casos em que chegam a enganar as comunidades sobre os locais da sua implantação, uma situação que ocorre ante o olhar cúmplice das autoridades governamentais.

Maputo, Sexta-Feira, 19 de Outubro de 2012:: Notícias

Estas constatações foram feitas há dias na cidade de Pemba no decorrer de uma mesa-redonda sobre o tema “Consultas Comunitárias, Consentimento Prévio e Informado na Atribuição de Terras para os Investimentos Externos”, um evento que foi organizado pela Iniciativas de Terras Comunitárias (ITC).

Samanta Remane, da Terra Viva, uma das oradoras no encontro, denunciou que há casos em que alguns investidores chegam às comunidades e induzem os líderes comunitários ou membros dos conselhos locais para assinar actas que anunciam a realização de consultas públicas sem que tenham sido envolvidos em nenhuma discussão.

Como forma de pressionar o Governo - Dhlakama na Serra de Gorongosa

Por José Chirinza, nosso enviado à Gorongosa (texto e fotos)

O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, acaba de se instalar na Serra de

Gorongosa, a sua antiga base central, uma forma encontrada para pressionar o governo da Frelimo a satisfazer às suas reivindicações. Dhlakama, que trocou o luxo e o conforto de uma vivenda em Nampula por uma cabana nas matas de Gorongosa, está acompanhado de um considerável contingente dos seus antigos guerrilheiros.

Afonso Dhlakama, que participou esta quarta-feira na Gorongosa nas cerimónias da passagem do 33º aniversário da morte em combate de André Matsangaíssa, primeiro líder da guerrilha, reuniu-se com centenas de guerrilheiros e membros do partido, para explicar as razões das manifestações. Foi então que anunciou que iria permanecer na Gorongosa até que o Governo satisfaça as suas exigências.

No antigo Quartel-General da Renamo na Serra da Gorongosa foram reconstruídas várias cabanas, incluindo a do líder. Não há corrente eléctrica e nem rede de telefonia móvel.

Wiriyamu: horror no passado, aridez no presente e incerteza no futuro

Vinte Pacanato é um senhor de 63 anos com 10 filhos e 21 netos. A sua linhagem fixou-se em Wiriyamu há tanto tempo que ele já não consegue fazer contas.

Vinte Pacanato é pai, ancião e sábio, na aldeia. Preserva na memória o jovem que foi quando aos 23 anos sobreviveu ao massacre das forças coloniais em 1972.

“Dois jactos sobrevoavam a aldeia no dia 16 de Dezembro, os soldados pularam dos aviões e começaram a queimar as casas. ‘Vocês dizem que não conhecem os turras (guerrilheiros da Frelimo), mas estão a dar-lhes comida! Vocês não vão sobreviver, vão morrer aqui e hoje’, gritavam-nos os portugueses. Era fim de tarde e o sol estava indo-se embora.

Reuniram-nos, mandavam-nos ficar em pé e matavam-nos um a um. Quando chegou a minha vez eu disse que não morava na aldeia, que estava em visita aos meus pais. ‘Onde está o seu cartão?’, perguntaram-me.

Eu disse que o havia esquecido em Tete. ‘É mentira, tu vives aqui, acompanha estes homens’. Três soldados indicaram o caminho, afastamo-nos mandaram-me correr.

Dhlakama ameaça voltar à guerra(2)

Fotos de Vunduzi por onde agora está Afonso Dhlakama. A foto com a bandeira da RENAMO já tem mais de 20 anos. Será que voltou a ser asteada? (Recebido por email)

Samora já havia iniciado contactos para conversações com Dhlakama

Nas vésperas da sua morte a 19 de Outubro de 1986

Pouco tempo antes da sua morte, a 19 de Outubro de 1986, Samora Machel já havia iniciado contactos para conversações com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.

Já havia inclusivamente planos para ambos se encontram algures na Europa.

A revelação foi feita há dias por Afonso Dhlakama, durante uma palestra que proferiu na cidade de Quelimane, a convite da edilidade local, que versou sobre os vinte anos da Paz em Moçambique.

Na referida palestra, o líder da Renamo considerou excelentes as qualidades humanas e políticas do primeiro Presidente de Moçambique independente.

Disse que Samora era uma boa pessoa, comparando com os seus sucessores, nomeadamente Joaquim Alberto Chissano e Armando Emílio Guebuza.

A FRELIMO nunca decidiu mudança de socialismo para capitalismo

Marcelino culpa Chissano e Guebuza pela “construção de ricos com suor dos pobres”

O legendário membro, e dos fundadores da FRELIMO, Marcelino dos Santos disse em grande entrevista à televisão pública nacional que em nenhum momento o partido como pessoa colectiva terá decidido emigrar do socialismo para o capitalismo.

Dos santos, faz implicitamente menção ao facto de tal decisão ter sido de certos dirigentes num acto de pura ditadura e até hoje, vem de alguma forma caracterizando o partido independentista, a FRELIMO. O ideólogo socialista, culpa Joaquim Chissano (presidente no mandato de quem se executou a viragem para o capitalismo) e Armando Guebuza (actual Presidente da República e que tem estado a contribuir grandemente para o fortalecimento do capitalismo) e os considera pilotos da viragem para o mau porto.

Para Marcelino dos santos quem confirmou a reclamação de Rebelo em Pemba sobre abertura no partido, o capitalismo, é no fundo no fundo uma continuação do colonialismo na perspectiva de exploração do homem pelo homem.

“Frelimo está cada vez menos aberta ao diálogo”

Dhlakama muda-se de Nampula e instala-se em Gorongosa.

O politólogo Jaime Macuana diz que a mudança de Dhlakama para Gorongosa é uma estratégia política para pressionar, dada a sua facilidade de manipular aquele espaço a seu favor.

Jaime Macuana, cientista político e docente universitário, considera que a Frelimo está cada vez menos aberta ao diálogo. Macuana falava ontem ao “O País” a propósito da recente mudança do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, da província de Nampula para Gorongosa, em Sofala, onde se encontrava o quartel general do seu partido.

Para o politólogo, a degradação dos mecanismos de diálogo entre a Frelimo e a Renamo é a razão central para as reivindicações de Afonso Dhlakama. “Nos últimos tempos, a relação entre o Governo, a Frelimo e a Renamo mudou e houve menos diálogo com a Renamo nesses anos que no governo de Chissano. Acho que é preciso cultivar sempre o diálogo para se manter a paz”, afirmou .

Para Macuana, a injustiça aos homens da Renamo desde o Acordo Geral de Paz é que gera o descontentamento. “Está mais do que claro que a os membros da Renamo não tiveram a mesma integração social e económica que os da Frelimo depois da guerra. por isso, eu acho que se devia encontrar uma forma de se ultrapassar o problema”.

O PAÍS – 19.10.2012

Passa hoje mais um ano sobre a morte de Samora Machel

Compulsando a maioria dos jornais de Moçambique, talvez por miopia minha, não encontrei qualquer alusão ao dia em que perfazem 26 anos sobre a morte do Presidente Samora Machel.

Nem no portal da FRELIMO em http://www.frelimo.org.mz/

Mas poderá aqui recordar tudo

http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/morte_samora_machel_19101986/

MDM queixa-se de vandalização de suas bandeiras

O MDM na cidade de Nacala acusa a polícia da república de Moçambique de, em coordenação com o partido Frelimo, estar a impedir o exercício em liberdade da actividade política. O MDM diz que as suas bandeiras têm sido vandalizadas na cidade, para além de ser frequente a perseguição e detenção dos seus membros.  Carlos Bernardo, membro da comissão política nacional, disse que, além de Nacala,  situação idêntica verifica-se quase em todos os distritos da província de Nampula, onde os seus membros se queixam igualmente de perseguições. Aquele membro sénior do “Galo” disse, também, que a atitude da Frelimo revela medo, visto que o MDM está implantado em todos bairros da cidade de Nacala, o que abre boas perspectivas na obtenção de bons resultados nas próximas eleições autárquicas, agendadas para o próximo ano, e gerais no ano seguinte.  Em contacto com a nossa reportagem, o secretário do Comité Distrital da Frelimo em Nacala  desvalorizou as acusações do MDM, alegando haver espaço para todos os partidos trabalharem em liberdade em Nacala.

O PAÍS – 19.10.2012

"E eu pergunto: Como é que essas crianças chegaram à 5.ª classe?"

MARCO DO CORREIO por Machado da Graça

Olá, Helena

Como estás, minha amiga? Do meu lado tudo bem, felizmente.

Como passou há poucos dias o Dia do Professor, resolvi falar-te, hoje, de alguns problemas da área da Educação, agora com novo ministro.

Mais uma vez, no Dia do Professor, ouvimos comentários que atribuem aos docentes os principais problemas ligados à falta de qualidade do nosso ensino.

Ora eu penso que a questão é muito mais funda.

Para mim o problema da falta de qualidade do nosso ensino começa no momento em que a Assembleia da República aprova o Orçamento do Estado. O problema é o Estado não atribuir à Educação o dinheiro suficiente para garantir um ensino de qualidade.

ONDAS DE CHOQUE RESULTANTES DA CRISE QUE AFECTA A ZONA EURO

Financiamento externo reduz 89,2% em 2013

O financiamento externo ao Orçamento do Estado e programas de desenvolvimento socioeconómico de Moçambique para 2013 deverá reduzir em cerca de 89,2%, para 57,4 milhões de meticais, segundo o ministro das Finanças, Manuel Chang.

Grande queda deverá ocorrer em donativos que passarão dos cerca de 34,7 milhões de meticais, em 2012, para 19,8 milhões de meticais, acontecendo o inverso na componente crédito que no período em análise Moçambique deverá beneficiar de cerca de 37,6 milhões de meticais, contra 29,6 milhões de meticais previstos para serem desembolsados até finais deste ano de 2012.

Chang aliou a redução do financiamento externo a Moçambique a efeitos negativos da crise da dívida que está a abalar alguns países da Zona Euro, frisando, entretanto, que, apesar desta situação, as propostas do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado de 2013 “dão primazia” às acções tendentes ao combate à pobreza no país.

Num país o mais importante devem ser os cidadãos e não egos dos políticos e governantes…

Canal de opinião por: Noé Nhantumbo

  Vencedores e vencidos ou se entendem ou se destroem  

Está à vista que assumir o governo, fazer parte dele e conseguir governar constitui um dos principais sonhos dos políticos e razão dos partidos que criam e de que fazem parte como membros.

No caso moçambicano, em que após uma guerra fratricida, não se seguiu um desenho de modelo político que afastasse dúvidas e unisse pessoas, encontramo-nos à mercê de políticas tendenciosas marcadamente promotoras de assimetrias e de uma autêntica nebulosa de nepotismo.

Os esquemas de autoprotecção instituídos têm a função exactamente de garantir a sobrevivência de um regime ferozmente oposto a uma cultura de tolerância, concórdia, honestidade, transparência.

Há fundamentados receios, de que uma vitória de um opositor em eleições nacionais, signifique a derrocada de “impérios” construídos à custa de posições governamentais.

Como as riquezas ostentadas pela minoria no país são fruto de contrabandos de influências, contratos de fornecimento, venda de terrenos, constituição de joint-ventures em que se explora qualquer que seja o recurso natural existente e disponível, das fileiras desta classe de capitalistas nacionais, emerge uma imagem de preocupação e de permanente receio de que uma mudança na estrutura governativa faça desabar “castelos “e ruir mansões.

Leia em http://www.canalmoz.co.mz/hoje/23831-num-pais-o-mais-importante-devem-ser-os-cidadaos-e-nao-egos-dos-politicos-e-governantes.html

Dois meses sem raptos nem mandantes…

Editorial

Passam quase dois meses depois que Armando Guebuza foi forçado a reunir-se com os membros do “Movimento Islâmico” e prometê-los que iria “se envolver acima do normal (sic Amad Camal)” no combate aos raptos.

Um mês e três semanas depois do último rapto, efectivamente ainda não houve relato de novo rapto de empresários e seus familiares, mas também ainda não houve esclarecimento dos mandantes dos raptos, senão detenção de dezenas de jovens de famílias pobres, que foram publicamente exibidos pela Polícia como os operacionais dos raptos.

Será que os empresários que são as vítimas preferenciais dos raptores, assim como toda a sociedade, poderão respirar de alívio, que efectivamente a situação dos raptos está controlada? É que não basta prender os pobres dos operacionais dos raptos, é preciso que os mandantes sejam identificados, presos, julgados e condenados. A justiça não pode continuar infalível para os pobres e inoperante para os ricos.

Dezenas de jovens pobres estão detidos pela Polícia e foram apresentados publicamente à Imprensa como os operacionais de rapto. Mas os mandantes, que são gente com dinheiro e poder – pelo menos a avaliar pela capacidade que têm de liderar os raptos e manter-se ocultos – ainda não chegaram.

Leia em http://www.canalmoz.co.mz/hoje/23828-dois-meses-sem-raptos-nem-mandantes.html

Bobine de alisamento já está em Cahora Bassa

Já se encontra no distrito de Cahora-Bassa, em Tete, o equipamento proveniente da República da África do Sul para a solução temporária da avaria grossa verificada em finais de Julho último na Barragem Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), afectando o processo de transmissão da energia eléctrica para os países vizinhos.

Maputo, Sexta-Feira, 19 de Outubro de 2012:: Notícias

Informações avançadas por fonte autorizada do Conselho de Administração da HCB indicam que o equipamento, com um peso total de cerca de 150 toneladas, está desde ontem há oito quilómetros da Subestação de Songo, local onde deverá chegar até ao dia de amanhã.

Desde ontem decorrem trabalhos de reconfiguração do camião para poder escalar a zona montanhosa que dá acesso à Subestação de Songo. “O que se passa é que o camião que transporta o equipamento é bastante longo e precisamos de reduzi-lo de modo a que consiga fazer a subida seguida de curvas e contracurvas da estrada que dá acesso à Subestação de Songo”, explicou a fonte.

Mavago: Foram a enterrar restos mortais do administrador

FORAM ontem a enterrar em Mepica, distrito de Cuamba, sua terra natal, os restos mortais do administrador de Mavago, Virgílio Alaone, depois que se por enforcou no passado dia 15 de Outubro corrente.

Maputo, Sexta-Feira, 19 de Outubro de 2012:: Notícias

De 46 anos, Alaone foi encontrado morto com uma corda no pescoço dentro de um armazém, na vila-sede de Mavago, onde trabalhava há sensivelmente dois anos.

Desconhecem-se as causas que levaram a que Alaone, homem até então considerado íntegro, decidisse dar fim à sua própria vida. Não se sabe igualmente se se tratou de suicídio ou assassinato.

Uma fonte do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique, PRM, disse à nossa Reportagem que o caso está a ser investigado para o apuramento das reais causas.

A família acredita, entretanto, que o desaparecimento físico do seu ente querido tenha motivações supersticiosas, contrariando, desta forma, informações que circulam na província, dando conta de que, antes de morrer, Virgílio Alaone havia deixado uma carta cujo teor ainda não foi tornado público.

Mamparra of the week: Arão Nhancale

Luís Nhanchote

O Mamparra desta semana é atribuído pela primeira vez, por distinção, ao edil do município da Matola, o senhor Arão Nhancale.

Sem a dimensão da cultura de Estado de Direito e Democrático, o mamparra desta semana, anfitrião do Fórum Empresarial da Matola, solicitou a retirada, da sala que acolhia o evento, do seu homólogo, Manuel de Araújo, presidente do município de Quelimane, alegadamente (como reporta a Imprensa esta semana, inclusive relatos de amigos do @Verdade que lá estiveram) por a sua presença criar “embaraços ao mais alto nível”.

“Mais alto nível” aqui refere-se à chefia do seu partido, e logicamente dos seus líderes, os senhores Armando Emílio Guebuza e Filipe Paúnde. Terão sido eles que, ao tomarem conhecimento da presença de Manuel de Araújo, ligaram ao Arão Nhancale e ordenaram que colocasse o edil de Quelimane na rua?

Será que Nhancale não sabe que, antes de Manuel de Araújo ser edil por um partido no qual não milita, é um cidadão moçambicano com direitos iguais como qualquer moçambicano?

É COM GRANDE TRISTEZA QUE VOS COMUNICO A 'MORTE' DO EMBLEMÁTICO RESTAURANTE DA COSTA DO SOL...

AS ÚLTIMAS REFEIÇÕES FORAM SERVIDAS NO ÚLTIMO DIA DE SETEMBRO

Proprietários e trabalhadores no último dia de trabalho

Tentei saber o que estava projectado para aquele local, e qual não foi o meu espanto, quando um amigo moçambicano me disse, que é uma universidade... bem, eu nem quero acreditar!!!
Ainda pensei que fosse apenas uma remodelação profunda no edifício, o que realmente estava a necessitar, mas uma universidade????!!!!

Foi o último menu.

(Recebido por email)

NOTA:

Que saudades vamos ter!!!

Esquadrões ruandeses executam compatriota em Maputo

Para alegada queima de provas

- A vítima era uma peça chave no esclarecimento de um saque bilionário no Banco ruandês de Desenvolvimento, que durante anos serviu de “saco azul” da Frente Patriótica do Ruanda

A Polícia da República ao nível da cidade do Maputo diz desconhecer o alegado assassinato do cidadão ruandês, que era vice-reitor da Universidade São Tomás de Moçambique (USTM), vítima de uma suposta tentativa de rapto na capital do país.

Segundo uma nota divulgada nesta quarta-feira pela embaixada ruandesa na África do Sul, a vítima respondia pelo nome de Théogène Turatsinze e o seu corpo foi encontrado no último domingo a flutuar numa praia de Maputo. No entanto, não há precisão do local exacto onde o corpo foi encontrado.

Informações que circulam nos corredores internacionais apontam para uma possível conspiração política, por detrás da morte de Turatsinze, tendo como motivo de fundo, o facto de ser portador de informações cruciais de um saque financeiro protagonizado no Banco Ruandês de Desenvolvimento (RDB), instituição de que foi director, entre 2005 e 2007.

Dhlakama ameaça voltar à guerra

Aquartelado desde esta terça-feira na sua antiga base em Gorongosa

O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, ameaça voltar à guerra.

Desde esta terça-feira aquartelado na sua antiga base central, no distrito da Gorongosa, província de Sofala, centro do país, Afonso Dhlakama afirma estar cansado de ser tratado como escravo pelo governo da Frelimo.

E, anunciou que só abandonará a base quando o governo da Frelimo enviar emissários ao local para renegociar o Acordo Geral de Paz (AGP) e a revisão do pacote eleitoral.

No local, Afonso Dhlakama já juntou mais de oitocentos antigos guerrilheiros da Resistência Nacional Moçambicana – Renamo, provenientes das províncias de Sofala e Manica.

Desde que se encontram na base, os guerrilheiros tem estado a treinar, numa clara demonstração de disponibilidade de retorno ao combate.

Em Gorongosa, Afonso Dhlakama anunciou que dentro dos próximos dias vão se juntar ao grupo oficiais da Renamo que haviam sido integrados no exército do governo mas que acabaram sendo desmobilizados.

Museu da Escravatura em Moçambique para quando?

Leia nesta edição de O AUTARCA da cidade da Beira um artigo de João Craveirinha:

Download AUTARCA_17.10.2012

CIDADE DE PEMBA OBSERVA TOLERÂNCIA DE PONTO

Hoje, aos 54 anos

Em virtude da comemoração do seu 54º aniversário, a cidade de Pemba, capital da província de Cabo Delgado, beneficia hoje, quinta-feira, de tolerância de Ponto concedida por despacho da Ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo, em conformidade com o pedido do Conselho Municipal daquela urbe.

Todavia, a tolerância não abrange os trabalhadores cuja natureza de actividade não permite interrupção no interesse público, conforme estipula a Lei do Trabalho.

WAMPHULA FAX – 18.10.2012

NOTA:

A todos deseja MOÇAMBIQUE PARA TODOS e eu pessoalmente as maiores venturas.

Fernando Gil

MACUA DE MOÇAMBIQUE

RENAMO REAGRUPA SEUS COMANDOS E REACTIVA BASE MILITAR

A Renamo, antigo movimento armado em Mocambique, acaba de reagrupar seus comandos e reactivar a sua primeira base militar, nas proximidades da serra de Gorongosa, no posto administrativo de Vunduzi, centro do pais. Sao cerca de 800 homens.
Em plena comemoração, quarta-feira, dos 33 anos da morte do primeiro comandante da Renamo, André Matsangaissa, o lider deste maior partido de oposição, Afonso Dlakama, que tem já montado barracas na base e renovado fardamento militar de seus comandos, idos de Sofala e Manica, revelou, durante um comício, que não sairá do seu novo acampamento até que o Governo da Frelimo resolva todas as suas reivindicações.
Constam das reivindicações, entre as quais, a revisão da lei eleitoral, observância de protocolos do Acordo Geral de Paz (assinado com o governo em 1992 em Roma) e melhoramento das condições da vida da população.
Segundo a edição de hoje do “Diário de Moçambique”, Dhlakama ordenou demonstração de prontidão militar dos seus comandos, mas afirmou que não vai atacar a ninguém. Contudo, segundo disse, caso seja provocado pelas tropas governamentais irá matar todos os integrantes e transladar os corpos para suas terras de origem.

Verdadeira transparência precisa-se na indústria extractiva em Moçambique

Se tudo correr conforme o previsto, no dia 26 deste mês, o Secretariado Internacional da Iniciativa de Transparência na Indústria Extractiva (ITIE) sedeado em Oslo deverá declarar Moçambique cumpridor da ITIE, depois do país ter falhado essa meta em 2011.

Quer dizer que o país passa a ser considerado implementador dos procedimentos cabais de transparência no sector extractivo. Entenda-se transparência como publicação de pagamentos e recebimentos do sector – o que se chama de ITIE básica.

Este texto argumenta que tal transparência não é suficiente e que a sociedade civil deve continuar a exigir que haja transparência de verdade, nomeadamente, que o governo publique todos os contratos assinados com cada uma das empresas que opera na indústria extractiva nacional, pela seguinte razão: a publicação dos pagamentos das empresas e os recebimentos do governo – mesmo representando um passo em frente no cenário moçambicano é um passo em falso, na medida em que é impossível aos donos dos recursos explorados (o povo moçambicano) saber se os montantes declarados como pagos e recebidos são de facto os que deveriam tê-lo sido.

Leia em http://www.canalmoz.co.mz/hoje/23823-verdadeira-transparencia-precisa-se-na-industria-extractiva-em-mocambiquei.html

Afinal professor e escritor António Cabrita é acusado “apenas” de “abuso de confiança”

Depois que noticiámos o adiamento do julgamento do escritor e docente universitário português, António Cabrita, na semana passada, por “burla e conflito de interesse”, chegou ao Canalmoz informação que corrige o crime de que é acusado o docente.

Afinal, no processo que tramita em tribunal, Cabrita é acusado “apenas” de “abuso de confiança” e não de “burla”.

Esta informação foi-nos confirmada pelo próprio António Cabrita que, entretanto, não quis entrar em detalhes no processo que corre em tribunal e com contornos algo estranhos.

É que, segundo apurou o Canalmoz, o crime que deu mote ao processo teria acontecido no distrito municipal Kapfumo, precisamente num Café do Polana Shopping, mas o caso estava prestes a ser julgado no distrito municipal de KaMavota, por sinal zona de jurisdição da residência da queixosa.

Leia em http://www.canalmoz.co.mz/hoje/23824-afinal-professor-e-escritor-antonio-cabrita-e-acusado-apenas-de-abuso-de-confianca.html

Supostos membros da Renamo vandalizam estátua de Matsangaíssa

O edil da Beira, Daviz Simango, diz ser inadmissível este tipo de casos e revela intenção de responsabilizar os autores do vandalismo. “Devem ser punidos na base da lei”.

Um grupo de supostos membros da Renamo, entre os quais um alegado guarda pessoal de Dhlakama,  “assaltou” na manhã de ontem a praça André Matsangaíssa, localizada na cidade da Beira, província de Sofala, e com base de objectos contundentes destruiu a estátua que ali foi erguida em memória do fundador da Renamo, em princípios de Agosto de 2008.

De acordo com um dos jardineiros que cuidam praça em causa, que se encontrava no local no acto da vandalização, os membros da Renamo justificaram a acção alegando que a mesma não tinha nada que ver com o primeiro presidente da Renamo, morto em combate na serra de Gorongosa, a 17 de Outubro de 1979.

“Eles chegaram aqui antes das 07h00 entoando cânticos revolucionários e dançando. Invadiram a praça sem me dar tempo para fazer qualquer coisa para os proibir. Partiram a estátua e disseram que a mesma nada tinha que ver com André Matsangaíssa”, contou.

Os alegados membros da Renamo terão dito, ainda, que a estátua destruída simbolizava uma família, não de André Matsangaíssa, daí considerar-se um insulto aos ideais do seu líder e seus seguidores.

Segundo a fonte, depois de consumado o acto, os alegados membros da Renamo abandonaram rapidamente a praça, tendo antes prometido que, até ao próximo dia 30 deste mês, colocariam uma outra estátua no local  que represente efectivamente os ideais do fundador da Renamo.

O PAÍS – 18.10.2012

Consórcio luso-moçambicano quer ser "player mundial" nos setores têxtil e algodoeiro

As empresas portuguesas Mundo Têxtil, Mundifios e Crispim Abreu anunciaram hoje a reativação, em breve, da Riopele, uma das maiores fábricas têxteis em Moçambique, no quadro de uma parceria com o grupo moçambicano Intelec Holdings.

O consórcio luso CAFA, que congrega as três empresas portuguesas do ramo têxtil e o grupo moçambicano Intelect Holdings, criaram a Mozambique Cotton Manufactures (MCM-Industrias Têxtil, S.A.), que pretende tornar-se "um player mundial" no setor algodoeiro e na área têxtil até 2015, disse aos jornalistas o presidente da Mundo Têxtil, José Pinheiro, após a apresentação do projeto na capital moçambicana, Maputo.

"É necessário criar infraestruturas de apoio, porque a internacionalização tem tudo a ver com as certificações e ambientes, e só quando estas infraestruturas estiverem criadas é que podemos avançar em força para a exportação", referiu José Pinheiro.

A entrega da unidade fabril, localizada na zona de Marracuene, na província de Maputo, no sul do país, ao consórcio luso moçambicano, foi formalizada na sexta-feira, na capital moçambicana, através de assinatura da respetiva escritura de compra da empresa, processo coordenado pelo Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE) em Moçambique.

A RTP 1, exibe hoje o 2º episódio da nova (e última) temporada da série "A Guerra"

A guerra chega a Tete!
Isso inquieta a Rodésia e a África do Sul que estreitam a cooperação militar com Portugal.
Para controlar as populações, os portugueses promovem o seu aldeamento forçado.
A Frelimo ataca…
A disciplina dos movimentos armados, inclui o recurso a fuzilamentos.

Veja às 22h43 na RTP1

Mais de seis milhões de pessoas em insegurança alimentar

São 25% de pessoas a braços com a desnutrição no país. Ontem, dia mundial da Alimentação, a FAO, PMA e FIDA propuseram a consolidação do cooperativismo agrícola como a saída para eliminar as bolsas de fome no país.

Mais de seis milhões dos cerca de 23 milhões de moçambicanos debatem-se com algum tipo de insegurança alimentar, revelou a representantes do Programa Mundial de Alimentação (PMA), Lola Castro, em conferência de imprensa havida esta terça-feira, em Maputo, alusiva ao dia mundial da Alimentação.

“Os estudos do SETSAN (Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional) indicam que, aproximadamente, 24% da população (mais de seis milhões de pessoas) têm algum problema de insegurança alimentar durante o ano”, revelou a responsável para quem isso “não significa que, durante todo o ano, os 24% tenham problemas alimentares”. Tudo depende também dos anos, mas “os últimos estudos que se fizeram indicam para 24%”.

No entanto, está em curso outro estudo, este ano e o próximo, com vista à actualização dos números. “há problemas crónicos de crónica a má nutrição. Este último é um assunto que as Nações Unidas e o Governo estão a atacar com muita força”, disse Lola Castro. 

O PAÍS – 17.10.2012

Ruandês vice-reitor de universidade privada católica assassinado em Maputo

O corpo do ruandês Théogène Turatsinze, antigo diretor do Banco Ruandês de Desenvolvimento e atual vice-reitor da Universidade São Tomás de Moçambique, foi encontrado em Maputo, amarrado e a flutuar numa praia da capital moçambicana.

Segundo uma nota da Embaixada do Ruanda na África do Sul, o corpo foi encontrado no domingo, depois de Turatsinze ter desaparecido durante dois dias.

A última vez que tinha sido visto, na sexta-feira, estava na companhia de um grupo de investidores estrangeiros, dos quais se despediu no hotel onde estes estavam alojados.

Théogène Turatsinze era vice-presidente da Fundação Cardeal Dom Alexandre José Maria dos Santos e vice-reitor das Universidade São Tomás de Moçambique, ambas instituições ligadas à igreja católica em Moçambique.

LAS // VM.

Lusa – 17.10.2012

Irmã de Nini Satar foge do País

POLÍCIA COM BATATA QUENTE ÀS MÃOS PARA DETER BURLADORES DE IMÓVEIS

- Depois de um golpe milionário de 500 mil dólares, suspeita-se que se tenha juntado à família em Dubai

A fuga de Rachida Abdul Satar, irmã mais velha de Momade Assif Abdul Satar, o Nini, não vai ajudar muito à polícia na dissipação das zonas de penumbra envoltas às burlas no sector imobiliário moçambicano.

É que Rachida Abdul Satar, depois da fuga de Danish Abdul Satar para fora do País, era a peça-chave para se desmantelar toda a gang envolvida nas burlas de imóveis. A polícia estava a investigá-la há um tempo, tendo se refugiado para Nampula e Cabo Delgado e só mais tarde deixou o País.

Canal de Moçambique - nº 170 já nas bancas em Moçambique

Cinismo e maquiavelismo político

Coisas da nossa terra por Edwin Hounnou

Enquanto decorria o X Congresso do partido Frelimo, de 23 a 28 de Setembro, na cidade de Pemba, em Cabo Delgado, a sala repleta de delegados, convidados nacionais e estrangeiros ouviam discursos hipócritas que insinuavam que aí se discutia o aprofundamento do sistema democrático, em Moçambique, enquanto pelas províncias e municípios polícias prendiam, torturavam e encarceravam nas masmorras do regime membros da oposição que não faz a genuflexão ao "glorioso" partido. A nossa democracia está bem escrita na Constituição, porém, ignorada na vida quotidiana.

A Polícia prende e recolha às celas elementos da oposição para dar vantagens ilícitas ao partido no poder, como aconteceu na intercalar de Inhambane, a 18 de Abril de 2012.

Os desenvergonhados juízes com cartões vermelhos entre as togas esforçam-se em provar a sua fidelidade canina ao partido no poder, não se cansando em mandar notificar elementos da oposição que persiste em hastear a bandeira do seu partido em lugares "proibidos” ou que tiveram o Cinismo e maquiavelismo político atrevimento de tentar fazer escorregar o suposto “cinquentanário" partido, na eleição intercalar de Inhambane e nas frequentes escaramuças nos municípios de Tete, Catandica e Chimoio. A Polícia, para mostrar que “estamos juntos”, ao invés de reprimir os que violam a lei, sejam eles do partido governamental ou não, encarcera membros da oposição pelo facto de serem diferentes. Enquanto persistirem tais práticas, ninguém vai respeitar a Polícia.

PRIMEIROS CARROS NO MERCADO EM FINAIS DO ANO

As primeiras viaturas fabricadas em Moçambique e que vão ostentar uma marca nacional chegarão ao mercado em finais do ano, segundo garantia dada por Arão Nhancale, presidente do Conselho Municipal da Matola, cidade onde a fábrica está em fase de instalação.
         A fábrica de viaturas, que numa primeira fase vai produzir carrinhas de transporte semi-colectivo de passageiros destinados a minorar a falta de transporte que assola as cidades de Maputo e Matola, está situada no parque industrial desta última urbe.
          Nos dias que correm, a indústria pioneira nacional de automóveis encontra-se na fase final da montagem do equipamento e da construção das chamadas naves para o fabrico de viaturas.
          Erguida no antigo estaleiro dos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), na Machava, a unidade industrial vai produzir carros da marca Matchedje, nome de uma localidade do distrito de Sanga, a norte da província do Niassa, onde se realizou o 2º congresso da Frelimo.
DM - 17/10/12

DESENVOLVIMENTO INCLUSIVO PEDRA BASILAR EM MOÇAMBIQUE - GUEBUZA

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, disse ontem em Bruxelas, capital belga, que o desenvolvimento inclusivo tem sido a pedra basilar em Moçambique e cujo epicentro é a luta contra a pobreza em todas as suas dimensões e manifestações.

         Guebuza, que falava na sessão de abertura das Sétimas Jornadas Europeias de Desenvolvimento, um evento de dois dias promovido pela União Europeia (UE), explicou que para a viabilização do desenvolvimento inclusivo, que se pretende sustentável, endógeno, reflectido e liderado pelos moçambicanos, dá-se enfoque a consolidação da Unidade Nacional, auto-estima e cultura de Paz; democracia, instituições e práticas democráticas; gestão macroeconómica sã, boa governação e gestão transparente dos recursos naturais; protecção do ambiente e da biodiversidade; e a cooperação regional e internacional.

Na ocasião, Guebuza ressaltou o conceito redistribuição da riqueza aplicado em Moçambique que, à primeira vista, sugere cidadãos passivos que, “de mão estendida”, aguardam pela caridade de terceiros que produzem essa riqueza e que depois a distribuem pelos outros.

          Participam no evento, Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia, Demetris Christofias, presidente do Chipre e em exercício da União Europeia, o presidente Thomas Boni Yayi, do Benin e Presidente em exercício da União Africana, Joyce Banda (Malawi), Ali Bongo (Gabão) e Macky Sall (Senegal).

AIM - 17/10/12

MOÇAMBIQUE ENTRE OS SEIS PIORES NA ÁFRICA AUSTRAL

Moçambique está entre os seis piores países no índice de boa governação na África Austral, segundo o ranking divulgado ontem pela Fundação Mo Ibrahim.

          O índice de Boa Governação da Fundação Mo Ibrahim avalia nos 52 países do continente africano o desempenho do respectivo executivo nas áreas de segurança e estado de direito, participação e direitos humanos, desenvolvimento económico equilibrado, grau de implementação de políticas e programas de desenvolvimento, para além da inclusão da sociedade no processo.

         Na categoria segurança e estado de direito, por exemplo, o país está na 17ª posição, tendo descido dos 63 pontos para 53. Na participação e direitos humanos, em 25º lugar. No quadro do ambiente comercial, está na 28ª posição; desenvolvimento humano, no 35º lugar; assistência social, na posição 46; e em 39º lugar no acesso à educação.

         Com a conjugação destes pontos, a fundação diz que Moçambique registou, a nível global, melhorias e está agora na 21ª no ranking global do Índice, mas a pontuação abaixo da média na região, torna-o um dos seis piores ao nível dos países da África Austral.

          A lista dos 10 melhores países em boa governação conta com sete países da África Austral, e é liderada pelas Ilhas Maurícias, seguidas por Cabo Verde, Botswana, Ilhas Seychelles, África do Sul, Namíbia, Gana, Tunísia, Lesotho e Tanzania, que formam o top 10. Ao nível da região, Moçambique só está melhor posicionado que Angola, Madagáscar, Zimbabwe, Swazilândia e República Democrática de Congo.

O PAIS -17/10/12

NOTA:

Ora, se Joaquim Chissano já ganhou o prémio, a conclusão é que a governação do País, desde essa data, se tornou pior, muito pior.

Ou então a atribuição a Joaquim Chissano do prémio foi uma "aldrabice" ou um "favor".

Fernando Gil

MACUA DE MOÇAMBIQUE

Empresário ruandês sequestrado e assassinado em Maputo

- Noticia a Imprensa daquele País citando embaixador da Ruanda na África do Sul

O jornal ruandês “New Times” noticia na sua edição electrónica de ontem, o assassinato de um empresário daquele país, que se encontrava a residir em Moçambique.

De nome Theogene Turatsinze, o empresário teria desaparecido durante dois dias e na noite do passado dia 15, segunda-feira, foi encontrado morto, escreve o jornal.

A notícia foi confirmada pelo embaixador da Ruanda na África do Sul, Vicent Karega, que é citado a dizer que o “empresário teria deixado uma delegação de empresários num hotel na capital Moçambicana, por volta de 20 horas e nunca mais foi visto e não atendia telefone”. O diplomata disse suspeitar que se tratava de rapto, mas que não tendo havido pedido de resgate, os raptores acabaram assassinando a vítima.

O carro da vítima, segundo a mesma notícia, foi encontrado intacto.

Leia em http://www.canalmoz.co.mz/hoje/23812-empresario-ruandes-sequestrado-e-assassinado-em-maputo.html

DE MAMBAS SÓ TEM O NOME!

CRÓNICA Por: Gento Roque Chaleca Jr., em Bruxelas

([email protected] )

 “Nos Mambas há jogadores que, pela força do uso, já têm 100 anos. Acreditam? Mandam um tiro para a baliza adversária e pedem guindaste para se erguerem. Quando caem no campo tornam-se autênticos troncos”. Excerto de uma conversa com os meus amigos.

No meu círculo de amigos (para os assuntos de desporto) fui excomungado por dizer mal dos “Mambas”. Dizem eles que, pelos meus discursos, não sou patriota e nem adepto dos “Mambas”, por isso, na distribuição de tarefas, fui exonerado da pasta de comentador desportivo. Estou desempregado, até que no próximo jogo dos “Mambas” anuncie um prognóstico favorável à selecção nacional. Para que tal aconteça, era necessário que os “Mambas” fossem realmente mambas, e não um colectivo de “candongueiros” de nobres sentimentos dos moçambicanos.

Já alguém disse no passado que a atribuição de nome a uma selecção deve reflectir os valores que o define. Ou seja, se for “leão” deve ter garras. Se for “tigre” deve mostrar a sua “tigritude”. Não deve continuar a chamar-se “Mambas” a uma selecção que de mamba só tem o nome.

Planeamento dos assentamentos humanos: Projectadas mais obras para as zonas urbanas

NOVOS projectos urbanísticos vão ganhar corpo e forma no país a partir do próximo ano destinados a melhorar os assentamentos urbanos nas principais cidades moçambicanas com a garantia de injecção de mais fundos para este fim.

Maputo, Quarta-Feira, 17 de Outubro de 2012:: Notícias

Sem precisar os valores a serem canalizados, o Subsecretário-Geral das Nações Unidas e Director Executivo do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos, Joan Clos, disse ontem, em Maputo, que anualmente, aquela agência investe no país aproximadamente um milhão de dólares norte-americanos.

A expectativa é que este valor suba um pouco mais para o ano a fim de atender as necessidades cada vez mais crescentes de urbanização. Presente em Moçambique a cerca de 10 anos, a UN-Habitat, uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU), considera ser importante a planificação coordenada dos novos bairros.

De acordo com aquele alto funcionário, o programa daquela organização em Moçambique constitui um dos melhores exemplos do portifólio daquela agência sobre como diversas intervenções profundas providenciam soluções concretas para enfrentar os problemas que tornam comunidades urbanas vulneráveis aos desastres naturais.

Moçambique referência parlamentar na região - afirma deputada Nyeleti Mondlane

"A EXPERIÊNCIA de Moçambique na promoção da paz e da democracia constitui uma referência para os parlamentos da África Austral", afirmou a deputada Nyeleti  Mondlane, falando no decurso dos trabalhos do Fórum Parlamentar da SADC, a decorrer no Malawi.

Maputo, Quarta-Feira, 17 de Outubro de 2012:: Notícias

A parlamentar moçambicana destacou que os parlamentares da SADC nutrem um grande respeito pela forma como Moçambique tem vindo a abordar a integração regional em todas as suas vertentes, incluindo a advocacia sobre os direitos dos cidadãos.

A nível do Fórum Parlamentar da Sadc, Nyelete Mondlane assume a vice-presidência do comité sobre a boa governação, democracia e género.

Nyelete Mondlane disse ainda que um dos grandes desafios dos parlamentares da SADC é imprimir uma maior dinâmica na prossecução das actividades do fórum para que possa corresponder as expectativas dos cidadãos.

Neste contexto, os parlamentares da região defendem uma agenda que esteja de acordo com os objectivos da SADC. O fórum parlamentar reunido em Mangochi, no Malawi, junta representantes de doze países da organização, incluindo a Presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo.

Bruxelas vai reduzir apoio em cinco áreas de cooperação com Moçambique

A União Europeia vai reduzir de oito para três os setores de cooperação com Moçambique, decisão que terá impacto nas áreas importantes para o desenvolvimento do país, disse o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros moçambicano, Henrique Banze.

"Estamos a trabalhar para a seleção das três áreas principais, sendo que essas áreas vão ter implicações noutras", disse aos jornalistas Henrique Banze, sobre a redução de ajuda de Bruxelas a Moçambique.

Henrique Banze falava à margem das VII Jornadas Europeias de Desenvolvimento, na capital belga, Bruxelas, promovidas sob o lema "Crescimento inclusivo e sustentável para o desenvolvimento humano".

Um passado sempre presente!

Em anexo foto que retrata o célebre 24/20 do actual Presidente  Guebuza, na altura Ministro do Interior!

 

"Não vamos esquecer o tempo que passou"! vociferava e cantava o Presidente Samora nos comícios.

Hoje, parece que o dinheiro perdoa as maldades!

(Recebido por email)

Malas com o célebre "VISTO" dos serviços da Migração-SNASP, no aeroporto de Maputo.

Comandante da Marinha argentina renuncia após apreensão de navio-escola pelas autoridades do Ghana

Na última quinta-feira, um juiz do Ghana rejeitou o pedido da Argentina para liberar o navio-escola Liberdad, retido com sua tripulação num porto perto de Accra, desde 2 de outubro por uma exigência de fundos especulativos que pedem o pagamento de bónus soberanos em default.

O comandante da Marinha da Argentina, almirante Carlos Alberto Paz, renunciou após a apreensão em Accra, capital do Ghana, desde o dia 2, de um navio-escola com mais de 200 tripulantes a bordo.

Paz será substituído pelo vice-almirante Daniel Alberto Martín, segundo o porta-voz do governo argentino, Alfredo Scoccimarro.

O governo da Argentina está conduzindo um inquérito para identificar os responsáveis por permitir que a fragata Liberdade, um ícone para a Marinha argentina, fosse confiscada.

A embarcação foi apreendida a pedido de credores do fundo NML Capital, que sofreram um calote milionário quando a Argentina declarou moratória em 2001. O tribunal de Ghana que autorizou a ação diz que só liberará o navio quando o governo argentino saldar sua dívida.

VINAGRE BRANCO - Desinfectante

Use esse poderoso ingrediente na faxina e livre-se de produtos perigosos.

Incrível como gastamos dinheiro com produtos de limpeza, não é mesmo?

Mas saiba que isso pode ser diferente. Basta conhecer as utilidades de um ingrediente simples da cozinha: o vinagre branco.

Ele pode ser aplicado na faxina da casa.
Reunimos algumas dicas de uso do vinagre na limpeza de paredes, armários e até de panelas. Além de ficar livre de produtos tóxicos(*), você irá eliminar odores, desinfetar e lustrar com facilidade. E por um custo bem menor do que o dos limpadores comuns.

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