Baptizadas com nomes “Zalala” e “Chaimite”, respectivamente, os aparelhos foram adquiridos num sistema de leasing operacional, ou seja, uma outra companhia aérea comprou-as junto dos fabricantes e alugou-as à LAM.
Para os primeiros três meses, a transportadora moçambicana já adiantou os 850 mil dólares norte-americanos necessários.
Com as duas novas aquisições, a LAM passa a voar com sete aviões, sendo três de marca Embraer 190 de fabrico brasileiro, um Boeing 737-500 e três Q 400, de acordo com Marlene Manave, administradora delegada da firma.
Acrescentou, no entanto, que em termos práticos a companhia vai passar a usar nove aviões, dois resultantes da parceria com a MEX – Moçambique Expresso.
Dos sete aviões operados exclusivamente pela LAM, apenas dois é que são propriedade da transportadora nacional, sendo os restantes cinco alugados, segundo a fonte, ajuntando que o cenário já foi melhor, quando se chegou a ter quatro aparelhos.
Contudo, na perspectiva de busca de um equilíbrio entre o número de aviões próprios e alugados, prevê-se a compra de um Embraer em Outubro do próximo ano e mais um avião por volta de 2015, altura em que a companhia deverá procurar reforçar a sua frota com aparelhos maiores, tais como Boeing.
A administradora Manave apontou que com as duas aeronaves, a LAM prevê aumentar a oferta de lugares nos mercados domésticos de alta demanda, tais como Beira, Tete, Nampula e Pemba, bem como elevar as frequências para Dar-es-Salaam e Luanda.
A cerimónia de baptismo e apresentação dos reforços decorreu na manhã de ontem no hangar da LAM no Aeroporto Internacional de Maputo e contou, para além dos dirigentes da empresa, com a presença do Ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, e do presidente do Conselho Municipal de Maputo, David Simango.
Na sua intervenção, o ministro Zucula desafiou a LAM a cobrir, até 2015, pelo menos um destino em todos os países da SADC e a consolidar as rotas para as capitais provinciais e sedes distritais de maior importância económica, política e social.
Explicou que a modernização da companhia de bandeira nacional visa torná-la mais competitiva num mercado que se pretende concorrencial e não vedar a circulação de outras operadoras no espaço moçambicano.