Meio mundo debate-se com problemas de transporte. Não há chapas e com os Transportes Públicos nem vale a pena contar. Por outro lado, as sirenes aumentam de tom e as escoltas dos dirigentes estampam, na cara dos moçambicanos, que há dois países no país. Um dos oprimidos esmagados pela fome e dos males do subdesenvolvimento. Um país sem medicamentos e água potável de qualidade.
Um país onde 250 mil pessoas morrem à fome num relatório que ignorou outras 500 mil que morrem igualmente do mesmo mal. Esse país, sem meios, sobrevive e mostra as suas ossadas num corpo cada vez mais esquelético. Esse país assiste, sem poder fazer nada, à subida do material de construção e ouve o Governador do Banco de Moçambique a desmentir o ministro da Indústria e Comércio que ‘mentirosamente’ dizia que o custo de vida não sofreria nenhuma espécie de agravamento.
Recent Comments