INTERDIÇÃO à prática da actividade transportadora e apreensão de viaturas são algumas das medidas severas que passarão a ser tomadas para evitar que ocorram casos de encurtamento de rotas nas cidades de Maputo e Matola.
As medidas foram anunciadas ao princípio da noite ontem, em conferência de imprensa, face à situação de focos de agitação que se registaram nalgumas zonas das duas urbes em protesto contra o encurtamento de rotas e o aumento da tarifa do transporte.
“Medidas duras e violentas serão tomadas contra todos os operadores de transporte que encurtarem as rotas”, foram estas as palavras usadas por Luís Munguambe, vice-presidente da Federação Moçambicana das Associações de Transportes Rodoviários (FEMATRO), que esteve presente na conferência de imprensa.
Munguambe explicou que tais medidas, de carácter punitivo, serão tomadas em associação com as normas previstas no Código de Estrada em vigência no país com vista a acabar com o problema de encurtamento, que prejudica a milhares de passageiros.
Apelou aos operadores de transporte semi-colectivo de passageiros para retomarem em pleno a sua actividade, uma vez que estavam já criadas todas as condições de segurança para tal, mas evitando a pratica dos encurtamentos.
O dirigente da FEMATRO reforçou a ideia do Chefe das Operações do Comando-geral da PRM, António Pelembe, segundo as quais os focos de agitação que se registaram em Maputo e Matola foram protagonizados por “oportunistas” que contestavam o encurtamento de rotas.
Falando na mesma conferência, Pelembe afirmou que não foi registada nenhuma situação alarmante e todos os focos de agitação foram prontamente controlados pelas forças policiais.
Por sua vez, o vereador de Transportes e Trânsito, João Matlombe, apelou aos munícipes para tomarem medidas de vigilância no sentido de apoiar as autoridades a controlarem o problema de encurtamento.