De acordo com a fonte, as referidas obras, financiadas pela Agencia Suíça de Desenvolvimento e Cooperação, num valor de 85 milhões de meticais, inserem-se nos esforços da edilidade com vista a minimizar o impacto da erosão ao longo da costa daquela cidade.
A fonte disse que o estudo global do projecto prevê a construção de um total de 21 esporões ao longo da costa da cidade da Beira o que vai absorver pouco mais de 51 milhões de meticais, valor que até então ainda não está disponível razão pela qual as obras serão feitas em fases mediante o nível de degradação de cada zona.
Além da construção do referido esporão e muro quebra-maré, Manhoca avançou que ao longo deste ano será também feita nesta 1ª fase a reposição do mangal para reduzir o impacto da erosão ao longo da referida costa, principalmente na zona do Palácio dos Casamentos.
Aquele gestor revelou igualmente que o projecto prevê ainda para este ano a alimentação artificial das praias, o que significa que em tempo de marés baixas alguns camiões especializados vão buscar área no interior do mar para restitui-la às praias, tendo acrescentado que a edilidade prevê também para além dos referidos camiões adquirir uma escavadora destinada para o efeito.
“Portanto, fizemos um estudo com vista a reduzir a erosão costeira que tende a atingir níveis alarmantes ao longo da nossa costa. Na sequência disto, lançámos um concurso para a construção de um esporão gigante e um quebra-maré que poderão travar o impacto negativo das águas do mar sobre a costa”- explicou o gestor do projecto de protecção costeira no Conselho Municipal da Beira.
Refira-se que, para cada um dos 21 esporões planificados neste projecto de protecção costeira são necessários 12 mil metros cúbicos de pedra que será trazida da pedreira de Xiluvo, no distrito de Nhamatanda, há cerca de 120km da capital provincial de Sofala, pela empreitada Teixeira Duarte que ganhou o concurso para aquelas obras.