Na província de Inhambane
“Quando se descobriu que o que ele faz é anormal, os curandeiros e nós, os chefes locais, tentámos ver se podíamos conseguir o tratar”.
“Tsiyoye” diz que pretende ser líder local porque considera que os chefes actuais não conseguem satisfazer as necessidades da população, porque estão aliados ao Governo”.
Um cidadão identificado apenas por Américo, mas vulgarmente conhecido por “Tsiyoye”, queimou três casas de curandeiros e duas capelas da Igreja Apostólica, em Guilundo, distrito de Zavala, alegadamente porque são todos “mafiosos”.
De acordo com o “chefe da zona”, Francisco Mazivele, o cidadão em causa diz pretender “eliminar todos os curandeiros mafiosos”, incluindo lugares que foram baptizados como sendo espirituais, e que “não são sérios” e cobram dinheiro às pessoas necessitadas.
Os “chefes locais” acreditam que o cidadão sofra de demência, causada por medicamentos dados a ele quando o mesmo foi procurar riqueza, num curandeiro identificado por “Chinha Ngu Mbilu”, na cidade da Maxixe.
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