“Já estamos a preparar-nos para o processo eleitoral. Estamos a tentar identificar os nossos candidatos pelo país. Decorre um estudo com vista a apurarmos as condições em 26 municípios. Mas para já é um dado adquirido que vamos concorrer nas cidades de Maputo, Matola, Namaacha, Manhiça, Maxixe, Nampula e outros municípios, isso tendo também em conta as nossas capacidades económico-financeiras”, explicou.
Francisco Campira afirmou que paralelamente ao trabalho em curso de identificação dos candidatos e condições existentes noutros municípios, o partido está envolvido no estudo da Lei Eleitoral aprovada pela Assembleia da República e que deverá ser promulgada pelo Chefe do Estado.
Observou que a Lei Eleitoral aprovada pelo Parlamento está em muito melhores condições contrariamente à anterior, pois muitos aspectos que constituíam pomo de discórdia foram sanados, como é o caso do polémico artigo 85, sobre o apuramento de votos. Disse que o partido está, igualmente, a se preparar no que se refere à identificação dos fiscais das mesas de voto.
“Tudo está a ser feito na perspectiva de garantirmos a nossa participação condigna nas eleições autárquicas deste ano. O desafio é enorme, mas com o empenho dos nossos militantes julgamos que poderemos enfrentá-lo da melhor maneira possível”, indicou.
Entretanto, Francisco Campira disse que o partido está preocupado com a área do ensino à distância no país. É que para o presidente do PASOMO, ensino à distância é prejudicial a menores de 18 anos.
“O Governo deve encontrar outra saída para este problema, construindo ou reabilitando mais escolas.”, disse.
O livro escolar também preocupa o partido. Francisco Campira afirmou que apesar de ser gratuito, o que se passa é que, efectivamente e apesar dos apelos para denúncias, o livro escolar continua a ser vendido.
“O problema é a inspecção que não funciona. Apelamos para que haja um controlo cerrado para que tenhamos um ensino de melhor qualidade”, disse.
Falando sobre as enxurradas, manifestou solidariedade para com as populações afectadas, acrescentando que o partido se associa ao movimento de apoio às vítimas.