“Para nós há indícios bastantes de corrupção generalizada envolvendo o Ministério dos Combatentes, Ministério do Interior e o SISE e a PGR não se manifestam”, acusam ex-membros do SISE em carta enviada à PGR
Depois de acusarem o ex-estadista moçambicano, Joaquim Chissano e o actual PR Armando Guebuza, de lhes estarem a desgraçar, os antigos operacionais do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE) viraram agora suas baterias para o Ministério dos Combatentes, Ministério do Interior, o próprio SISE e a Procuradoria-Geral da República.
O envolvimento da PGR no caso surge em sequência de uma carta enviada àquela instituição pelos ex-operacionais, solicitando à Procuradoria que mandatasse uma unidade Anti-corrupção para investigar o caso.
Os ex-operacionais reclamam o facto de em 2004 terem sido chamados pelo presidente da República Armando Guebuza, aquando da sua subida ao poder para o quartel da CMO (Escola de Condutores Militares) sem uma explicação clara e para oito anos depois receberem a informação do director nacional de assistência social do Ministério dos Combatentes, segundo a qual deviam regressar para as respectivas casas onde deviam aguardar pelas pensões.“Rejeitamos essa medida porque não fomos chamados para tratar da pensão, mas, sim, prometeram-nos dinheiro resultante do nosso contributo na defesa da independência, integridade territorial e soberania nacional”, lê-se na carta.
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