Areias Pesadas de Sangage, Angoche
População acusa o administrador de Angoche, Rodrigues Ussene, de dificultar a consulta comunitária, com medo de perder o posto
A exploração de recursos minerais tem estado a suscitar situações de desconforto aos moçambicanos. Por um lado, a legislação atinente à área tem sido sistematicamente violada, por outro lado as autoridades governamentais locais revelam-se incompetentes para lidar com a situação.
Assim, a implantação dos mega-projectos tem estado a ser feita em prejuízo das comunidades, como se tem vindo a reportar.
Hoje, notícias que nos chegam de Morroua e Namawe, duas comunidades do município de Angoche, na província de Nampula, norte de Moçambique, são de cortar à faca.
O Governo moçambicano concessionou à empresa moçambicana de capitais chineses, a “Haiyu Mozambique Mining Company”, a exploração das areias pesadas de Sangage, mas no processo da montagem da fábrica as populações locais surpreendem-se com a sua instalação em área onde não foi efectuada consulta comunitária, tal como mandam as leis.
O Canalmoz deslocou-se às comunidades de Morroua e Namawe para se inteirar do que está a acontecer, sendo que deparámos com uma situação pouco comum.
Leia em http://www.canalmoz.co.mz/hoje/24439-fabrica-esta-a-ser-montada-sem-consulta-comunitaria.html