Numa acção criminosa pouco comum no país
- Segundo soubemos, a gang era composta por 8 elementos armados e no ataque, conseguiram, além de libertar o criminoso que cumpria pena na BO, arrancar duas pistolas aos agentes reclusórios
Numa operação invulgar no território nacional, uma gang criminosa e fortemente armada atacou, por volta das 10 horas de ontem, à saída do Hospital Geral José Macamo, uma ambulância da Brigada Operacional da Machava (BO) e conseguiu libertar um perigoso cadastrado que cumpria uma pena de 13 anos de reclusão.
Segundo uma nota do Gabinete de Imprensa do Ministério da Justiça, tudo aconteceu quando, por volta das 10 horas de ontem, um grupo composto por 8 elementos armados, cercou à saída do Hospital Geral José Macamo, uma ambulância que tinha levado um recluso para tratamento médico naquela unidade hospitalar. Ao que soubemos, o bando não deu tempo de reacção ao grupo de 4 agentes reclusórios que assegurava a segurança do “recluso doente”. Depois de dominados, os 4 agentes reclusórios ficaram ainda sem duas pistolas que na altura traziam exactamente para garantir segurança da missão que cumpriam.
Depois de libertar o recluso acusado e condenado por roubo qualificado, a gang criminosa, saiu em alta velocidade para parte incerta.
De acordo com a nota do Gabinete de Imprensa o recluso liberto e agora em parte incerta responde pelo nome de Soares Ozias Tsucan, mais conhecido nos meandros do crime por Sultane. Foi condenado em 2009 e é natural do distrito da Manhiça. Segundo a nota, este tem residência em Intaka, território da província de Maputo, quarteirão 22, casa 30.
Entretanto, em relação ao mesmo assunto, há indicação de que o bando criminoso fugiu com a ambulancia da cadeia e com um total de 4 pistolas e não duas como refere a nota do MJ. Esta informação não tem confirmação oficial.
A direcção da cadeia assegura ter accionado imediatamente mecanismos visando a recaptura do foragido o mais urgente possível, trabalho esse que está a ser coordenado com as mais diversas instituições, particularmente as forças policiais.
MEDIA FAX – 24.01.2013