Todas as áreas que fazem o vasto leque do plano, conforme a exposição feita esta semana pelo edil, Daviz Simango, tem como pilares a preservação do meio ambiente. Partindo da base de que a cidade da Beira se encontra situada abaixo dos níveis das águas do mar e ainda propensas às acções das mudanças climáticas, estão previstos no plano actividades para a reabertura do canal Chiveve e construção da Ponte Cais Manarte e ainda o retalhamento das valas drenagem ao nível daquela urbe.
Numa plateia em que perfilavam cientistas, parceiros moçambicanos e estrangeiros, Daviz Simango referiu que a presença de todos, que inclui representantes de doadores, sendo de destacar holandeses, alemães e do Banco Mundial, significa uma manifestação colectiva de ver exequível os desígnios que visem salvar a maioria.
O edil da Beira fez questão de recordar o passado histórico da Beira, através de projecções de fotografias que ilustram um percurso sem sinais nefastos de mudanças climáticas.
As autoridades do município vizinho do Dondo, estiveram presente no acto, tendo o respectivo edil beirense justificado que um plano para Beira não se pode dissociar do Dondo, porque a tendência crescente é de as duas autarquias se juntarem. Referiu-se a obras em ambas as partes.
O especialista holandês, Piter Letitre, que fez uma apresentação em torno do assunto em debate, chamou a atenção aos parceiros moçambicanos e a autarquia beirense no sentido de se pretender levar avante o plano deve ter em mente os conhecimentos das oportunidades e novas ameaças.
Várias instituições nacionais estavam representadas no referido encontro, sendo a destacar as empresas Portos, Caminhos de Ferro de Moçambique, Emodraga, Ara-Centro, Ministério dos Transportes e Comunicações, de Ambiente entre outras.
- Rodrigues Luís