Fiscais fazem patrulhas sem armas
Depois da greve em Dezembro do ano passado, o ambiente continua de cortar à faca entre a administração do Parque Nacional do Limpopo, no distrito de Massingir em Gaza, e os fiscais. Em causa estão as más condições de trabalho que são corporizadas pela falta de critérios na fixação da tabela salarial, falta de equipamento de trabalho e não disponibilização de alimentação suficiente.
Já vão três as greves feitas pelos ficais, mas até aqui nada foi resolvido. Aliás, na última greve que os trabalhadores fizeram a administração do parque sentiu-se ameaçada de tal sorte que decidiu arrancar as armas aos fiscais com medo de no lugar de caçar furtivos, as mesmas fossem usadas para acertar contas com a administração. Agora nenhum fiscal do Parque Nacional do Limpopo, a mais importante área de conservação do sul de Moçambique, tem uma arma. Fazem a fiscalização com as mãos vazias.