Não se reclama uma esmola
Há, de facto, muitas milhas que separam Moçambique e Brasil, isso é verdade. Mas mais do que isso há entre estes dois paí-ses afectos culturais que não desgastam. É, por um lado, o moçambicano que não teme as distâncias nem o seu instinto de invasão e, por outro, é o brasileiro que procura descobrir-se nas diásporas africanas, desde a ancestralidade à própria abertura individual.
Não é uma repetição reflectir sobre as fronteiras entre esses dois países em que, não só, a língua é o elo de ligação. Há sempre novos assuntos por debater e novas questões a surgirem. Por exemplo, Rita Chaves, professora de literaturas africanas de língua portuguesa na Universidade de São Paulo (USP) trás uma abordagem pertinente sobre o que se fala em surdina: quem são os escritores africanos (moçambicanos) estudados no Brasil? Como abordar esta questão?
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