O Mamparra desta semana é, de novo, o director da Agência de Informação de Moçambique (AIM), Gustavo Mavie, o qual, de acordo com a edição da última quarta-feira, do Canal de Moçambique – nos últimos anos – se especializou em meter as mãos pelos pés.
Ou devia ser pelas patas? Quando está em causa a mamparrice pode ser mesmo pelas patas. Já que é moda criar patos e lamber as partes íntimas de quem os cria.
Este Mamparra acaba de ver provado, pelas instituições de direito, o seu inenarrável e inesgotável amor pelo dinheiro público. Os factos documentais do Tribunal Administrativo (que audita as contas do Estado) indicam que Mavie, o Gustavo, tem um apetite voraz por dinheiros públicos.
Parece que a condição sine qua non para a ascensão social e manutenção de um lugar na grande mesa do poder neste país é, para além de defender o indefensável, copiar as “macacadas” do fausto, da opulência, para que seja apontado como um “analista político”. Isso já sabíamos.
O que ignorávamos é que tal comportamento vil e rasteiro fosse usado para se sentar por cima da lei. Foi isso que Mavie julgou possível com a sua mamparrada. Felizmente, para desgraça de outros mamparras de semelhante estirpe, não foi isso que Tribunal Administrativo concluiu.
De acordo com a publicação, os factos apurados pelo Tribunal Administrativo imputados a Gustavo Mavie, mamparras, são de fazer bradar os céus. Já aqui tínhamos referido que a honra, a dignidade e a reputação de pessoas individuais e colectivas são um país desconhecido para este zeloso e prestativo número um da agência estatal de informação, a AIM.
Antes de servir o interesse público, Mavie serve o poder. E serve-se dele...desde há muito. O que terá motivado Gustavo Mavie a cometer tamanha mamparrada? Mavie, o Gustavo, já tinha saído em campanha de raspagem de imagem aquando da greve da classe médica, cujos e-mails (correios electrónicos) rolaram o país adentro, e extra-muros.
Afinal aquela forma pornográfica de se prostrar ao poder tinha em vista amordaçar a liberdade judicial? Contudo, desta vez não foi assim e o insuspeito Tribunal Administrativo desmascarou a mamparrada, no seu trabalho de saber a quantas andam os dinheiros do Estado, e como são usados.
A ausência de bom senso e a sua inexorável campanha contra os que erguem o punho em oposição aos desmandos foi escancarado na praça para consumo da opinião pública. Que bom. Este mamparra sabe muito bem que um trabalho “mal” elaborado, distorcido ou irresponsável sobre uma determinada actividade, empresa ou organismo pode ter efeitos desastrosos. E é isso que queria oferecer ao Estado. Uma gestão danosa e que beneficia a si e os seus sequazes.
Mamparras, mamparras e mamparras.
PS: Recentemente, um escriba do famigerado jornal Canal de Moçambique outorgou-lhe o título de PhD em Culambismo.
Luís Nhachote
@VERDADE – 21.02.2013