O avião foi adquirido em regime de aluguer num contrato de seis anos, findos os quais a firma terá opção de compra, dependendo das suas necessidades e/ou opções.
Um segundo aparelho deverá chegar ao país, ainda este ano, para responder ao projecto da MEX de melhorar a sua prestação e desenvolvimento do país para além de alargar na sua frota com aviões daquele tipo, de acordo com informações prestadas na ocasião.
A aquisição daquelas aeronaves insere-se na estratégia integrada da LAM e MEX para o desenvolvimento do tráfego aéreo em Moçambique, fazendo fé as declarações feitas ontem pelos responsáveis das duas firmas.
Para António Neves, Presidente do Conselho de Administração da MEX, a recepção desta aeronave significa uma nova fase para empresa, a “era a Jacto”, tal como destacou. Acrescentou que o momento representa um incremento da oferta serviços que aquela firma presta em parceria com a LAM.
O novo avião, que numa fase experimental operará a partir de Maputo, vai ligar as cidades de Nampula e/ou Tete ao resto do país, para além de realizar voos regionais, numa altura em que as companhias nacionais estão apostadas em ligar o país e os diversos pontos da África Austral.
A chegada do Embraer 145 vai ainda, para além de flexibilizar as operações da companhia, ampliar as possibilidades da MEX realizar as operações regionais, de acordo Marlene Manave, Administradora Delegada da LAM.
Contudo, questionado se a recepção daquela aeronave iria reduzir o custo de bilhetes de forma a permitir que mais cidadãos nacionais possam viajar, António Neves respondeu que os custos operacionais continuam ainda bastante altos, pelo que não será desta vez que o preço das passagens vai baixar.
Porém, sublinhou que o novo aparelho vai aumentar a oferta de voos entre as províncias e a região Austral de África.
A MEX foi formalmente constituída a 1 de Setembro de 1995 e tem ambição de preencher todo o espaço aéreo moçambicano e estabelecer ligações regionais a partir das províncias.