De acordo com administrador daquele distrito, Joaquim Arota, apesar de não terem causado vítimas humanas, aqueles animais bravios estão a destruir várias culturas, sobretudo o milho que é principal cereal da região para além de outras culturas como mapira, feijões e oleaginosas.
Arota disse que a situação já comunicada à direcção provincial de agricultura de Sofala que deverá enviar caçadores no sentido de mitigar o conflito homem-fauna bravia que tende a se agudizar naquele distrito da província de Sofala.
Enquanto o grupo de caçadores daqueles paquidermes não chega àquele ponto, o administrador de Chemba referiu que está em curso um trabalho de afugentamento, através de pequenos caçadores locais, para além da colocação de sinais em locais tidos como corredores daqueles animais, de modo a evitar que as comunidades locais façam machambas nesses lugares.
Aliás, a fonte entende que o assentamento humano no corredor natural daqueles animais seja a principal causa da origem daquele conflito que se arrasta há vários anos. Contudo, Arota sustentou que a única solução de resolução daquele conflito é o abandono daquelas áreas.
“Portanto, o que fizemos é colocar sinais em locais onde passam os animais para não se fazer machambas. Como sabe, o elefante é um animal inteligente e dono de uma memória extraordinária, mas tudo é no sentido de não voltar a se registar estragos nas machambas”, referiu a fonte.
Entretanto, o nosso entrevistado disse, por outro lado, que após o abrandamento das águas que haviam alagado várias extensas áreas do baixo Zambeze no distrito, houve o registo de quatro ataques por crocodilos que saldaram num morto.